Gente, hoje o mundo livre comemora a memória do líder negro - TopicsExpress



          

Gente, hoje o mundo livre comemora a memória do líder negro americano Martin Luther King, assassinado em 1966. Em seu mais famoso discurso, "I Have a Dream" (Eu Tenho Um Sonho), numa época em que a América ainda amargava uma horrorosa segregação racial, Luther King conclamou aqueles entre o seu povo que acreditavam que poderiam construir uma América livre, a sair as ruas, esmurrar nas portas das Assembléias Legislativas e do Congresso Nacional, para exigir dos seus governos, em todos os níveis, a mudarem a proa dos destinos da nação americana a um novo porvir de liberdade e de renovadas esperanças. Ora bolas, nós, brasileiros somos também americanos mas atrasados (em relação aos americanos do norte), no mínimo, 50 anos. Hoje, o nosso congresso confirmou o que todos já sabíamos: os congressistas brasileiros confirmaram sua vocação para a desonestidade, para a corrupção, para a insensibilidade ao clamor do povo nas ruas, para o descaso com o nosso dinheiro pago pelos absurdos impostos, para o atual status-quo de continuidade dos seus improbos madatos legislativos voltados para os seus próprios sujos umbigos, enfim, nunca tive tanta vergonha de ser brasileiro. Para os que não sabem, a Câmara dos Deputados livrou de cassação o deputado federal Natan Donadon (sem partido/RO) — condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha. Na noite desta quarta-feira, 28, dia em que o deputado completou dois meses preso no Complexo Penitenciário da Papuda, a votação sobre a perda do mandato teve 233 votos a favor, 131 contra e 41 abstenções, mas eram necessários 257 votos para a cassação, o que configuraria a maioria dentro do total de 513 parlamentares da Casa. O voto nesse tipo de sessão é secreto. Se Martin Luther King fosse brasileiro e estivesse vivo, ele iria ainda hoje em praça pública para conclamar o povo brasileiro sair novamente as ruas, não para esmurrar nas portas das nossas casas legislativas mas para ARROMBÁ-LAS e expulsar a tapas todos esses calhordas da nossa casa, afinal de contas nós é que pagamos todas as contas de TODAS as casas legislativas em todo o Brasil e somos nós, todos nós brasileiros que pagamos os salários de marajás desses desavergonhados sujeitos que estão desonrando o nosso voto, aquele voto que solenemente sufragamos nas urnas esperançosos de um futuro menos cruel para os nossos filhos e netos. Saímos de casa e fomos as ruas bradar por um Brasil melhor, não? MILHARES de nós fizemos isso. Eu fiz isso. Minha filha e os filhos dos meus amigos fizeram isso. O que adiantou todo esse nosso esforço patriótico? Adiantou nada e vai continuar adiantando nada porque essa gentalha não está nem aí para o nosso sofrimento nas filas dos hospitais, para os nossos filhos e os filhos dos nossos amigos sendo assassinados nas ruas das nossas desprotegidas cidades, para os péssimos salários pagos aos professores dos nossos filhos, para as piores condições mundiais aos nossos empreendedores comerciais e industriais de iniciarem seus negócios e, depois disso, inventar com criativo jogo de cintura, saídas para mantê-los prósperos ante a furiosa maré da emperrada máquina governamental dos impostos e da burocracia. Viver e trabalhar, até mesmo divertir-se (lembram-se da tragédia de Santa Maria, RS?) no Brasil é um verdadeiro safari sócio-econômico: somos obrigados a matar selvagens leões e crocodilos governamentais todos os dias, todos escondidos e à espreita de um qualquer passo nosso em falso. Que país é esse, minha gente? Será que estamos tão abandonados de lideranças realmente antenadas com as nossas esperanças, com as nossas imperativas necessidades sócio-econômicas? Se esse é o caso, parece que é, temos que crescer ainda mais. Crescer nas ruas, não em poucos milhares, mas em MILHÕES (afinal JÁ somos 200 milhões de gente sofrida). Não esmurrando as portas das nossas casas legislativas mas arrombando-as com o poderio que temos e escorraçar essa gente podre de lá e baní-la para sempre das nossas vidas. É tempo de recomeçar. É tempo de um novo Brasil. Do jeito que está, tenho um péssimo sentimento de déja-vu. O Brasil é o maior construtor de pizzarias do mundo, fisicamente e politicamente. Ando pensando... que tal uma gigantesca MARCHA SOBRE BRASILIA? Em tempo, já se articulam os partidos políticos para lançarem seus candidatos à presidência no ano que vem. A Dilma quer, porque quer, a reeleição. De guerrilheira assassina ao poder maior, com todas as benesses materiais, viagens pelo mundo em hotéis de 5 estrelas de graça (tudo pago com o nosso sofrido dinheiro), milhões gastos em comida, champagne e caviar no Palácio da Alvorada, ela tá adorando tudo isso, é claro. A Dilma é muito esperta, em como manipular a opinião pública. Bastou os seus índices de aprovação popular despencarem, ela, ràpidamente, apelou ao socorro do famigerado corrupto Lula, ancorada por marketeiros, para recuperar os antigos índices de popularidade, enquanto o povo nas ruas gritava que já não acreditava mais nessas manobras populistas. Ser populista, no melhor senso do termo, é estar ao lado do povo. No pior, no caso da Dilma e do Lula, é priorizar a ganância de se perpetuar no poder para, única e exclusivamente, usufruir dos lautos banquetes ao lado de líderes internacionais em ambientes de luxo, comandados pelos mais caros chefs internacionais. Sem falar em suas vaidades luxuriosas de serem estampados nas manchetes da imprensa internacional. Todos os dias. O sofrido povo brasileiro que se dane. Perguntem a ela se ela quer governar o Brasil a partir de um tosco apartamento, comendo miojo e bebendo água da torneira, como ela amargou em sua época de guerrilheira. Nem f****. Saiu o orçamento federal para 2014. Mais de 2 trilhões de Reais. Do nosso bolso. Do nosso trabalho. Temos que trabalhar 5 meses por ano para entregar esse dinheirão à Dilma. 5 meses! Isso é escravidão fiscal. E ai de ti tentar cair fora dessa. O leão come as suas tripas e te deixa de cuecas. Tudo informatizado. Aliás, o mais eficiente processo de informatização do mundo para cobrar impostos. Os EUA inventaram o processo de investigação dos cidadãos , o chamado "BIG BROTHER". O Brasil o aperfeiçoou anos-luz na frente. Gente, eu, nós, queremos gente como a gente para conduzir os destinos do Brasil. Gente simples como a gente, sem ganância de poder, blindados contra a luxuria que o dinheiro do poder propicia. Não se iludam, esses pré-candidatos à presidência, o Aécio, a própria Dilma, claro, o Serra, o Alckmin, é tudo farinha do mesmo saco. Eles estão aí, se renovando no poder há décadas e o rumo do Brasil permanece em passo lento, sem criatividade, sem justiça social, sem descortínio político de qualidade. É uma bandaleira, um arrasta-pé de forró da pior qualidade, sob quaisquer pontos de vista. Não estou sugerindo aqui um país gerido ao som de valsas vienenses. Sonho um Brasil cadenciado pelo batuque ritmado pelas batidas dos nossos corações simples e apaixonados pelos dissonantes choros das cuícas em um chão de estrelas. Esses surdos tambores federais da Dilma & quadrilha, a mim, soam como marcha fúnebre de um país à beira do abismo.
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 08:09:37 +0000

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