Guebuza é que fez, Guebuza é que faz? ( # canalmoz ) Há cerca - TopicsExpress



          

Guebuza é que fez, Guebuza é que faz? ( # canalmoz ) Há cerca de dois meses, a Televisão (Pública) de Moçambique (TVM) iniciou a projecção de “programas”, seguidos de debate, intitulados “Balanço da Governação do Presidente Armando Emílio Guebuza”. Longe de neles se fazer o balanço do desempenho do Governo de Moçambique na sua dimensão plena, do desempenho – positivo e negativo – da máquina da administração pública do Estado moçambicano, centra-se tudo na pessoa do chefe de Estado, Armando Guebuza, como se não existisse mais ninguém a trabalhar no País, como se tudo o que se fez tenha sido feito só por Guebuza e como se o que não se fez Guebuza não tenha culpa disso. São peças televisivas espectaculares porque nelas a culpa de tudo o que está mal é dos outros. Guebuza só fez coisas boas. Que maior atestado de incompetência se poderia passar aos outros!? Nunca visto! Nas ditas “reportagens” e nos depoimentos, Armando Guebuza é tido como um ente omnipresente, cuja obra individual alcança todos os sectores, como se de um ser omnipotente se tratasse. Todo e qualquer contributo dos milhares de técnicos da administração pública para o desenvolvimento desta Nação fica engolido pela omnipresença e omnipotência de Guebuza. Começou por ser a “Frelimo é que fez, a Frelimo é que faz” e agora entrou numa fase mais apurada se bem que não menos ridícula: a fase do “Guebuza é que fez, Guebuza é que faz”. Todo o esforço que o empresariado possa ter feito neste período em que Guebuza esteve a dirigir o País não é esforço de quem realmente fez – é esforço de Guebuza. Para quem produz os tais programas, os trabalhadores não fizeram nada…Guebuza é que fez. Na avaliação que a TVM tem andado a promover com o dinheiro dos contribuintes, não há outros, só há Guebuza. É só propaganda que atingiu níveis ridículos incomparáveis. Quem ainda se dá ao trabalho de tentar perceber se pode valer a pena estar-se a gastar dinheiro dos cofres do Estado a mostrar-se coisas boas para estimular-se os moçambicanos para que ganhem brio no que de positivo andam a fazer, com os “pastéis” mal confeccionados que nos andam a tentar impingir só se pode afinal concluir que o dinheiro do Estado que não existe para coisas muito mais importantes existe afinal a granel para pagar má propaganda de um gestor falhado do Estado que vai ficar para a história como quem teve afinal o mérito de mostrar aos seus próprios correligionário s que quem se esforça não será nunca reconhecido, por existir um “deus” acima deles todos. Tanta má propaganda tem no entanto uma marca mais positiva do que se possa imaginar. Guebuza em vez de sair com a sua imagem lavada ou menos chamuscada porque pior já não era possível, com estes programas ridículos acaba por ficar ainda mais emporcalhado – desculpe-nos a expressão – de facto não há outra para sermos mais verdadeiros. Valeria muito mais um elogio que até pode ser que haja pontualmente alguma razão para o fazer da parte de um “apóstolo da desgraça” do que de um qualquer moleque adulador que anda a enganar Guebuza ao ponto de só faltar ouvirmo-los a dizerem que até os elogios que lhe andam a fazer na TVM foi também Guebuza que pensou neles e os fez em causa própria. Aqueles que montaram as más peças de “banda desenhada” que andam a tentar impingir aos moçambicanos na TVM e agora também na “espectaculosa” ainda não tiveram oportunidade de perceber que só estão a conseguir ridicularizar Guebuza na praça pública mais do que ele já está com a história de ter enriquecido a criar patos? Para a equipa de bajuladores, entre os quais se incluem até ladrões confirmados pelo Tribunal Administrativo, Guebuza é tudo. Ao mesmo tempo é arquitecto, é engenheiro, planeia e executa obras de construção de estradas, pontes e edifícios governamentais, é engenheiro electrónico, expande a rede de telecomunicaçõe s, enfim, faz tudo de bom. Só nos falta ouvirmos um dia destes chamarem- lhe o “Vodacom”, pois nele “é tudo bom”. Guebuza também é especialista em cobrança de impostos. De casa em casa, de família a família, de empresa a empresa, foi ele que fez tudo. A electricidade levada a quase todas as vilas sedes distritais do País, as dezenas de bombas de abastecimento de combustível construídas, as agências bancárias, tudo foi Guebuza que fez. Até o que já estava erguido antes de Guebuza, foi Guebuza que fez. Para esses bajuladores Guebuza é um “deus”. O “deus moçambicano”. É um especialista em finanças, é um especialista bancário, é tudo. Guebuza fez tudo. “Guebuza é que fez, Gu
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 08:58:26 +0000

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