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H21: PORTAL PIONEIRO “ABRE PORTAS” À VERDADEIRA DIMENSÃO DAS DOENÇAS Primeiro portal agregador da informação da actividade hospitalar foi lançado em Portugal ! Foi perante uma sala cheia de representantes da Indústria Farmacêutica (IF) e profissionais do sector da Saúde em Portugal que foi lançado esta quinta-feira, 18 de Julho, pelas 11:00, no Lagoas Park Hotel, o Hospital 21 – H21, um sistema de informação da actividade hospitalar desenvolvido pela Geo-K em parceria directa com a IASIST e o Simposium Terapêutico. O H21 é um agregador da informação hospitalar, erigido com base na informação da actividade dos hospitais. A sua utilização vai permitir ver a verdadeira dimensão das doenças pois, para além de conseguir identificar com todo o rigor o número de indivíduos que padecem das mesmas através do respectivo diagnóstico, consegue também apontar as complicações associadas, através dos diagnósticos secundários; os procedimentos aplicados; a duração de permanência no hospital, etc. Paralelamente a toda a informação de cariz mais clínico, consegue também quantificar o valor da doença ao identificar os Grupos de Diagnósticos Homogéneos (GDH) respectivos e o seu valor utilizado no financiamento dos hospitais. Toda esta informação irá permitir aos seus utilizadores entender melhor a saúde da população e, no caso da IF, encontrar os melhores argumentos para justificarem a mais-valia clínica e/ou económica dos seus produtos. “O objectivo foi construir algo de positivo em reacção ao que existe hoje”, disse Daniel Ribeiro dos Santos, da Geo-K, na apresentação deste produto inovador, passando a palavra a Manuel Delgado, director-geral da parceira IASIST. Manuel Delgado contextualizou a importância do aparecimento do H21 referindo-se à importância vital da informação para a boa gestão hospitalar e, em última análise, a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “O Governo insiste em baixar os custos nas áreas ditas ‘fáceis’: os salários dos profissionais de saúde e os preços dos medicamentos. Mas há outras áreas da saúde onde os cortes são possíveis. É necessário demonstrar de forma sistemática e objectiva a adequação da utilização dos recursos. É preciso criar uma linguagem comum”, defendeu o director-geral da IASIST. “É um facto que a qualidade clínica diminui os custos, não os aumenta. Mas é preciso saber o que resulta. É preciso criar conhecimento para tomar decisões. Ao termos acessos a dados, temos acesso a informação, que, quando trabalhada, gera conhecimento e permite chegar à acção”, defendeu Manuel Delgado. É neste contexto de necessidade de informação que surge o H21. Mas de que forma a informação hospitalar interessa à IF? A resposta a essa pergunta ficou a cargo de José Ribeiro, da Geo-K. “Será que alguma vez as autoridades vão olhar para a IF como parte da solução e não apenas como fabricantes e comerciantes de medicamentos?” José Ribeiro contou como a génese do H21 esteve numa simples questão, tantas vezes repetida por muitos: “Como tornar o SNS um sistema vivo e sustentável?”. A resposta a esta questão passa pelo “desafio da década”, como o definiu José Ribeiro: “criar informação de saúde e fazê-la fluir”. José Ribeiro defendeu que temos de evoluir da visão actual da saúde – fragmentada, retrospectiva, reactiva – para uma futura visão da saúde – holística, prospectiva e proactiva”. Para isso, “temos de olhar para a saúde como um todo. E temos de olhar para os dados, para a informação, para podermos mudar a forma como fazemos as coisas”. “E a IF”, questionou, “estará preparada para mudar a forma como faz as coisas? Estará preparada para começar a pensar primeiro em outcomes?”. O H21 foi feito a pensar nos outcomes e destina-se “a todos os que querem evitar que o doente vá parar à cama do hospital”. E, para alcançar isso, é necessário “perspectivar”. “Perspectivar permite gerir melhor a utilização do dinheiro. E isso serve tanto para uma USF como para um administrador hospitalar ou para a IF. É preciso todos caminharem para um objectivo comum: a prevenção da doença. Esse será o caminho para tornar o SNS sustentável”, defendeu o representante da Geo-K. “Mas será que alguma vez as autoridades vão olhar para a IF como parte da solução e não apenas como fabricantes e comerciantes de medicamentos?”, questionou. “A longo prazo, a sustentabilidade do SNS passa pela prevenção da saúde. A informação por região é essencial para gerar propostas adaptadas e de valor, que terão impacto nos outcomes clínicos. Isso terá impacto no bem-estar do doente, nos custos da saúde, na ligação hospital-centros de saúde. É necessário construir o futuro, para além das percepções. E o H21 vai substituir as percepções por realidades, por dados concretos”, concluiu José Ribeiro. “O H21 vai permitir à IF defender a utilização dos seus medicamentos com argumentos que vão além da descrição dos benefícios das substâncias activas dos seus produtos”, concretizou Daniel Ribeiro dos Santos. “Se, por exemplo, uma nova molécula, utilizada para o tipo de doentes adequado, permite reduzir as taxas de internamento em 50%, as intervenções cirúrgicas desses doentes em 70% e promove a sobrevida dos doentes em 10 anos, é óbvio que os destinatários desta informação serão também, e primordialmente, os gestores e os políticos, que verão neste novo produto uma oportunidade para obter ganhos em Saúde com menos custos associados (para doentes, famílias e sociedade)”, explicou. “O H21 permite-nos ultrapassar o feudalismo da informação” Daniel Ribeiro dos Santos terminou a apresentação do H21 explicando aos presentes no evento a forma fácil e intuitiva como o produto permite analisar a informação hospitalar agregada no portal, cujos milhões de registos foram obtidos de fontes como o Instituto Nacional de Estatística (INE), a Direcção-Geral de Saúde (DGS), a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), e a IASIST, portarias, relatórios hospitalares, etc. Este sistema de informação é web based e de acesso condicionado a quem obtiver a respectiva credenciação. O H21 “permite-nos ultrapassar o feudalismo da informação. E vai permitir à IF fazer melhor, de um modo diferente do que faz actualmente”, concluiu. H21 já desperta curiosidade Logo após o lançamento do produto constatou-se que houve um consenso no que toca ao interesse que o portal inovador gerou. “É um produto muito interessante por ser uma abordagem integrada sobre toda a área do sector hospitalar e permite-nos realmente analisar e comparar o mapa clínico português, que era algo que até hoje estava disperso e fragmentado. O H21 é seguramente uma mais-valia para a IF, principalmente na perspectiva de que a indústria tem de fazer alterações em termos de marketing para assumir um posicionamento mais fraco no produto e mais forte no serviço, e isso realmente só é possível tendo um conhecimento mais integrado das populações-alvo que são servidas pelas diferentes entidades hospitalares”, disse Jorge Lemos, presidente da IMS Health Portugal. Já Luís Frade, ex-director-geral da Cegedim, disse que o portal H21 lhe “despertou a curiosidade, porque agrega informação de múltiplas fontes que não está facilmente acessível, e já com um nível de trabalho nessa informação que permite de facto tirar conclusões e eventualmente dar orientações para estratégias quer comerciais da IF quer a outros níveis de decisão. Gostava de conhecer melhor, despertou-me a curiosidade e vou provavelmente querer uma apresentação mais detalhada”. Também Alberto Aguiar, director-geral da Astellas Farma, disse querer “conhecer melhor este portal”, tendo referido que o H21 é “importante em termos informativos uma vez que congrega a informação que é básica da parte hospitalar que até hoje estava dispersa e era de difícil acesso. É uma ferramenta de planeamento muito importante”. Se o portal H21, o primeiro portal agregador de informação hospitalar, também lhe despertou a curiosidade e quer conhecê-lo melhor, envie um e-mail para [email protected].
Posted on: Fri, 19 Jul 2013 15:36:40 +0000

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