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HEROÍNAS NA GUERRA DO PARAGUAI : HEROÍNAS NEGRAS E MULATAS DO RIO GRANDE DO SUL NA GUERRA DO PARAGUAI ( NÃO DEU PARA COPIAR O TEXTO DA FOLHA 2 - IMAGEM ACIMA ) Cel Cláudio Moreira Bento Historiador Militar e Jornalista, Presidente da FAHIMTB e AHIMTB/Resende (Transcrição das páginas 214 e 215 de meu livro O Negro e descendentes na Sociedade do Rio Grande do Sul 1635-1975. Porto Alegre: Grafosul/IEL/DAC/SEC,1974, agraciado com o 1o Prêmio no Concurso de Monografias sobre a contribuição do Negro na integração sociocultural Sul-Rio-Grandense do certame de Letras” Biênio da Colonização e Imigração”) Apresença da mulher negra e da mulata no Rio Grande do Sul foi marcante na campanha do Paraguai. Muitas acompanharam seus maridos ou companheiros à guerra e os ajudavam em todas as tarefas, inclusive no combate. Dionísio Cerqueira assim descreveu a atuação da mulher brasileira na guerra. Não só da negra, como da branca e da índia, em número expressivo e naturais do Rio Grande do Sul, na maioria: “Essas mulheres que seguiam o Exército (denominadas vivandeiras) não tinham medo de coisa alguma. Iam às posições avançadas mais perigosas, levar a bóia (alimentação) dos maridos. Nas linhas de atiradores que combatiam encarniçadas, vias mais de uma vez achegaram-se dos feridos, rasgarem as saias em ataduras para lhes estancar o sangue, montá-los na garupa dos seus cavalos e conduzi-los, no meio das balas, para os hospitais de sangue. Algumas trocavam as amazonas (saias) por bombachas nos dias de combate e as pontas de suas lanças formavam os salientes nas cargas dos seus regimentos”. É um homenagem que se está a dever à mulher do soldado da guerra do Paraguai. Talvez um dia esta real descrição seja imortalizada em bronze ou em óleo, como uma justa, embora tardia, homenagem à mulher rio-grandense, branca, preta, índia e mestiça, que atuou como combatente em nossas guerras do sul, em defesa da Soberania e da Integridade do Brasil e da nossa Bandeira, a síntese das mais legítimas aspirações e objetivos do povo brasileiro. Dionísio Cerqueira referiu-se a Anselmo Pureza, negro alto e musculoso que preparava sua comida e lavava sua roupa, além de afamado fabricante de cigarros. Anselmo havia sido recrutado no Rio de Janeiro pelo Exército, por ocasião de uma revolta na qual o povo pedia ao governo “Carne sem osso, farinha sem caroço e toicinho do grosso”. O soldado cuidava do armamento e sua mulher da alimentação, do seu moral e do fardamento. Ou, traduzindo em expressões usadas no Exército hoje: o soldado cuidava da atividade fim e sua mulher da atividade meio. ( NÃO DEU PARA COPIAR O TEXTO DA IMAGEM ACIMA ) OTuiuti - 4 Notas: Dionísio Cerqueira combateu nesta guerra como Alferes vindo da Escola Militar da Praia Vermelha. Mais tarde, traduziu suas memórias do conflito na obra Reminiscências da Campanha do Paraguai. Rio de Janeiro: BIBLIEx, com diversas edições. Como coronel, ele comandou o Casarão da Várzea em 1991 como Escola Militar de Porto Alegre, conforme registramos às p. 84/87 na obra em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis História do Casarão da Várzea 1885-2008. Resende: AHIMTB, 2009. Sobre o Autor: O Cel Cláudio Moreira Bento é Historiador Militar e Jornalista. Presidente da Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB) e da AHIMTB/Resende Marechal Mário Travassos, do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS), da Academia Canguçuense de História (ACANDHIS), presidente Emérito fundador das Academias Resendense (ARDHIS) e Itatiaiense (ACIDHIS) de História, acadêmico fundador da Academia Barra-mansense de História (ABH), correspondente do Instituto de Estudos Vale paraibanos (IEV), em Itatiaia, sócio dos institutos Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS). ( NÃO DEU PARA COPIAR O TEXTO DA IMAGEM ACIMA ) Gen Adhemar, Cmt Militar do Sudeste, 1o Presidente de Honra da AHIMTB/SP - Academia General Bertoldo Klinger, e o Cel Bento, Presidente da FAHIMTB, na solenidade da instalação da AHIMTB/São Paulo (Sorocaba) em 28 de maio de 2013 Você Sabe Quem Foi Wilfred de Ivanhoé? “Ivanhoe”, publicado em 1819, foi o primeiro romance de Sir Walter Scott que deixou os temas escoceses para falar de assuntos mais britânicos – apesar de os críticos questionarem a veracidade da hostilidade entre Saxões e Normandos que Scott conta na história. É um romance histórico durante o reinado de Ricardo I. Wilfred de Ivanhoé (saxão) torna-se o colaborador preferido de Ricardo durante a cruzada, mas a história evolui e John (João sem terra), irmão de Ricardo, planeja depor o rei, seu irmão, com a ajuda de nobres Normandos. Ivanhoé vai ajudar o rei a lutar contra John, mas a bela Rebecca é raptada pelo inimigo. É Locksley (Robin Hood) que vai ajudar o Rei no conflito. Tal como Ivanhoé, que mostra coragem e nobreza na derrota dos Normandos. (Fonte: static.publico.pt/sites/coleccaojuvenil/livros/20.Ivanhoe/texto2.htm) OTuiuti - 5 Anomia e Servidão Carlos Augusto Fernandes dos Santos General Reformado Ao contrário do que foi intensamente comentado por diferentes analistas em todo o país, as manifestações populares ocorridas durante a Copa das Confederações, no mês de junho deste ano, sempre seguidas de violências e depredações, possuíram, no meu entendimento, uma coordenação difusa com diferentes polos e eixos de controle. ( NÃO DEU PARA COPIAR O TEXTO DA IMAGEM ACIMA ) OTuiuti - 6 Para quem algum dia estudou a dinâmica, o preparo e o desencadeamento dos movimentos revolucionários ocorridos em diferentes épocas da história dos povos, a estranha aparência de espontaneidade não encontra amparo na lógica dessas manifestações, incrementadas pelas Redes Sociais através da Internet. Claro está que desta feita inúmeras e diversas razões concorreram para alimentar a intensidade das manifestações. Merecem destaque, entre tantas: o cansaço e desencanto da sociedade com os governantes; o pífio desempenho da classe política; a corrupção; a impunidade generalizada e a deplorável qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade. Repetidas como “espontâneas”, envolveram um contingente de indivíduos sem qualquer identidade política (a massa) e com interesses distintos, reforçados por jovens fanáticos que cumprem com precisão e empenho “as etapas litúrgicas” previstas na “doutrina revolucionária” ministradas por militantes experientes (muitos deles ocupando cargos importantes), com a colaboração de marginais descompromissados com agendas políticas, sempre prontos para aproveitarem-se de situações delicadas e extremas. A coincidência e o escalonamento no tempo de fatos que parecem desconexos, mas que na realidade estão umbilicalmente interligados, são formas de aplainarem os caminhos para a “socialização do país”, objetivo acalentado por inúmeros políticos de esquerda e de assessores de vários governantes do país. Entre eles, alinhamos: - o planejado afastamento do segmento militar dos foros de decisão política, por terem sido, historicamente, o grande obstáculo à implantação de regimes estranhos à nossa formação e aos nossos costumes, foi a medida “profilática”, urdida e implementada no início do segundo governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso (um quadro importante da esquerda esclarecida), com a criação do Ministério da Defesa, incrementado com mais intensidade pelos sucessivos governos petistas; - as recorrentes tentativas de regular o papel da imprensa, como ocorreu com o PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos-3), ao final do governo LULA, repelido, na ocasião, com intenso vigor pelos principais meios de comunicação. Esse projeto não foi abandonado e ilude-se quem pensar o contrário; - a criação da Comissão Nacional da Verdade e a nomeação de integrantes sem a isenção necessária para apuração dos fatos (unilateralmente), com claros objetivos de desmoralizar e emparedar a ação das Forças Armadas do país; - a demora do julgamento final e do cumprimento das sentenças e OTuiuti - 7 das decisões judiciais, envolvendo importantes políticos ligados ao governo, no chamado esquema do “Mensalão”, tempo de espera que só serve para desprestigiar as autoridades judiciárias. Agora, “surpreendidos” pelo clamor popular e aproveitando- se das insistentes e preocupantes manifestações públicas, o governo, que não consegue libertar-se de sua visão autoritária e centralizadora, simultaneamente propõe e, logo a seguir abandona, um estranho Projeto de PLEBISCITO, como forma de implantar uma Reforma Política que se arrasta há anos, no Congresso Nacional. Com essa atitude, joga no colo dos políticos a responsabilidade por não obter sua velada intenção (institucionalizar novas formas de democracia direta). Sempre tentando mostrar preocupação social, com um discurso cansativo e inviável de distribuição de IGUALDADE, acena, mais uma vez, com um novo projeto espasmódico, estendendo em dois anos o período para a Formação de Médicos em todo o país. A ruidosa manifestação de contrariedade da classe obrigou o governo a imediatamente recuar do seu intento demagógico e eleitoreiro. Parece, até, que o partido não está no poder há mais de dez anos, tempo suficiente para já ter encaminhado uma solução para minorar esse angustiante problema. Não é por acaso ou coincidência que essa mesma IGUALDADE, mais uma vez reúne lideranças expressivas da América Latina, no conhecido Foro de São Paulo, com a presença ilustre do ex-presidente LULA, para elaborar os novos UCASSES, que balizarão o comportamento dessas mesmas lideranças e dos seus adeptos, para os próximos anos, procurando tornar convergentes os esforços de todos os ingênuos ou alienados simpatizantes. Como tudo que está ruim, pode, ainda ficar pior, aproveitando o embalo, foi anunciado, mais uma vez, um rigoroso corte nos orçamentos do Ministério da Defesa, atingindo duramente os projetos geridos pelas Forças Armadas do país, mostrando a falta de visão de governantes que não possuem qualquer compromisso com uma virtuosa Mentalidade de Defesa. Não escapa aos velhos soldados a intenção velada e perversa de fragilizá-las vagarosa e criminosamente. O mesmo, com menor intensidade, evidencia-se no terreno da Segurança Pública. Enquanto escrevo estas linhas, ouço que o Comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro acaba de ser exonerado por ter anistiado seus subordinados de punições anteriormente aplicadas. Não é fácil comandar e punir subordinados por pequenas transgressões, tendo que conviver com desvios de conduta, muito mais sérios (alguns deles crimes de prevaricação), cometidos por chefes e governantes que não dão o devido exemplo a seus comandados. Coloco-me, também, no lugar dos Comandantes das diferentes frações das Polícias Militares do país, encarregadas de manter a ordem, nos inevitáveis confrontos contra vândalos , baderneiros e criminosos, tendo a incerteza do respaldo e do apoio dos seus chefes políticos. É uma desgastante tarefa. Além de manter o equilíbrio em suas atuações, submetidas, sempre, ao rigoroso crivo dos críticos de todas as tendências, devem fazer o possível e o impossível para que suas corporações não sejam desmoralizadas pelas insidiosas investidas de campanhas dirigidas contra seus integrantes. Concluindo esta narrativa, que já se torna longa, não poderia deixar de comentar um fato emblemático ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na mesma época em que ocorreram as manifestações em todo o país. Com argumentos discutíveis, inúmeros indivíduos apossaram-se do gabinete do presidente da casa legislativa do município, lá permanecendo diversos dias, desafiando e desmoralizando autoridades, que através de interlocutores que as representavam, providenciavam, inclusive, alimentação e facilidades para o grupo de “baderneiros”. As forças de segurança do Estado foram proibidas de agir para restabelecer a ordem. Nenhuma reação pela força foi autorizada para a retirada dos invasores do recinto. Para não deixar dúvidas sobre as “nobres intenções” da “temporada de explicito desrespeito”, num gesto inusitado de escárnio, o grupo tirou as roupas, deixando-se fotografar nus, tendo por pano de fundo a galeria de fotografias dos ex-presidentes da casa. Segundo informações divulgadas pela imprensa local, as lideranças do movimento chegaram a exigir que o documento (por incrível que pareça, um acordo!) que colocou um ponto final na insultuosa ocupação, fosse assinado com todos os participantes (autoridades e baderneiros) sentados no chão. Tenho dúvidas sobre a veracidade dessa informação que agride o bom senso e a dignidade de qualquer cidadão honrado. Encerro este artigo, transcrevendo um trecho, da lavra de Alexis de Tocqueville (A democracia na América) citado pelo Presidente FHC, em seu último livro, “Pensadores que inventaram o Brasil”, na página 55 (sic): “A IGUALDADE produz efetivamente duas tendências: uma leva os homens diretamente à independência e pode impeli-los à ANARQUIA; a outra, as conduz por caminho mais longo, mais secreto, porém mais seguro, à SERVIDÃO”. Chegamos naante-sala da ANARQUIA. Vamos esperar sentados a visita da SERVIDÃO ? (Porto Alegre, 07 de agosto de 2013) • ( NÃO FOI POSSÍVEL COPIAR O TEXTO DA ÚLTIMA FOLHA QUE SERIA ABAIXO )
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 15:11:55 +0000

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