Hel Uma Estrela rasga a escuridão do abismo. Uma pequenina menina foi atirada do Valhalla direto para uma terra de mortos, uma vala esquecida pelo deuses.Sua mechas douradas eram furiosamente agitada pelo denso ar cortado por sua queda. Seus olhinhos azuis lagrimejam não só pelo seu amargo futuro, mas e muito mais, também pelo destino imposto ao sua família amada. Um está preso entre as raízes das mais altas e antigas montanhas do mundo.Outro isolado no fundo insondável do oceano que circunda toda a terra.Já não bastava seu pai ser acorrentado ao ardente coração do mundo?Porque tanta crueldade? Porque tanta injustiça? Ela chorava pode ser inocente porém condenada e punida pelo medo senil de seu próprio tio. Odin estava senil.A ultima derrota o humilhou,A humilhação o debilitou.A Debilidade o venceu ------ Na mais profunda escuridão, a pequena estrela ainda esplandecia. Ela era a unica esperança... Mandada para o Vale da Dor, da Angústia e do Arrependimento. O Vazio Abismo abaixo dela, o amargurado pântano frio e úmido onde se aglutinam as almas dos desprezados pelos Deuses Guerreiros, é um lugar que suga a essência dos seus contidos. A filha de Loki, termina sua triste jornada, como um raio iluminando o escuro não-céu, ela se estatelou no profano solo, com um terrível e ensurdecedor trovão que foi o baque de seu corpinho que avisou a todos os espíritos idos que Hell - a infante deusa da Paz, da Ordem, da Justiça, da Sabedoria, da Esperança - agora jazia entre eles. A Terra dos Mortos suga, do outrora esperançoso coraçãozinho puro, delicado, inocente de Hell, Abismo o subtraiu tanto, tanto calor que em rejubilo floresceu um bosque de frondosas arvores e fortes troncos e a regélida lama retrocedeu à grande distancia cedendo espaço para a grama de primavera. E aqueles mortos que nunca tiveram a companhia dos seus deuses após de morte se assombraram. Depois de tanto tempo em meio o frio e a escuridão, entre a lama e os espinhos, tendo partilhado a existência com as bestas e demônios... agora viam a luz, sentiam o calor e refugio de paz. - Podemos ficar aqui, Gloriosa Senhora? Aqui é bom e confortável. Amada Senhora, humildes e miseráveis somos, podemos fica do seu lado Grande Luz deste mundo? pediam as pálidas almas. Ferida em metade do corpo (pela queda, pela terra), sozinha e desamparada, com muito frio e terrivelmente assustada, Hell respondeu quase chorando como uma criancinha que era:- Se você forem bonzinhos... sim, podem ficar ----- Hell cresceu.O seu domínio, Helheim, cresceu. Assim como também seus ferimentos cresceram. Os ferimentos necrosaram, a necrose a apodreceu, apodridão se decomponha e a decomposição possuía metade de seu corpo, sempre e para sempre. A justa, pacifica e ordeira Deusa Entre Os Mortos escondia a metade morta do seu rosto debaixo de uma mascara de puro ouro que reluzia muito menos que a beleza divina do lado vivo dela. Suas delicadas mechas loiras se divisavam com fios cabelos brancos e opacos de seu meio corpo onde a eterna juventude tocava o putrefado cadáver e o belíssimo azul profundo límpido e brilhante como os mares e o céu aberto do seu olho direito tinha como irmão um gélido pálido e leitoso azul fosco que via tudo aquilo que não era permitido aos vivos ver. Dentro de Hell dolorosa verdade a consumia por dentro, por igual e diferente em seus dois seres.Ela nasceu no lugar errado, na era errada e muito mais do que isso, na família errada.Nasceu em um mundo despreparado onde tudo era hostil. Após a Derrota do Aesirs para os Olimpianos.Quando ocorreu o fatídico exílio para terra e quase infértil do Norte Congelado.Nasceu filha do Deus mais esperto e sábio, malicioso quem Odin alimentava desconfianças e culpava a derrota. Ela tinha compreensão que sua Justiça, Retidão, Harmonia e Conhecimento a tornava completamente diferente dos demais Deuses do Norte e assim do próprio mundo do Norte. O que a tornou a primeira vitima da obsessão de Odin: Evitar o Ragnarok. Apesar disto (ou exatamente por isso) ela nutria profundo ranco de Odin, que além de a descarta-la naquele mundo de dor e gelo, zombava da justiça obrigando os justos, sábios, bons e direitos a descerem ao seu domínio congelado e reservando um mundo de delicia e prazeres, banhado pelo o pouco sol que lhes restava, chamando Valhalla. Esse rancor estava na suas severas penas. A tornava implacável com os maus que condenava em seus reinos. A deixava insensível, em seus excesso de frieza para as expurgações dos erros.Até mesmo para os seus (que não a protegeram). Como na vez que Balwin foram morto e que Hel só atenderia o apelo de deixa-lo partir de Helheim se todos os seres vivos clamassem pelo o seu retorno. Mas isto, bem, foi um favor de pai e filha.
Posted on: Wed, 20 Nov 2013 23:46:09 +0000
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