História de Debussy Entre os influenciados por Debussy estão Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos, entre outros. Segundo Pierre Boulez, o Prélude à l’après-midi d’un Faune (Prelúdio ao entardecer de um Fauno), até Jeux (jogos), a arte de Debussy mostrava na música moderna uma lição de inconformismo. A sua vocação pela música foi descoberta por Mme Fauté de Fleurville, que o preparou para o Conservatório, no qual foi admitido em 1873. No ano de 1884, ele receberia o Grande Prêmio de Roma de composição. Então, Debussy viaja para Moscou, com Mme Von Meck, que foi protetora de Tchaikovsky. Ele se interessaria pela obra do então desconhecido Mussorgsky. Depois de uma estadia na Villa Médici, em Roma, Debussy volta para Paris, em 1887, e entra em contato com a vanguarda artística e literária. Ele também frequentaria os mardis de Mallarmé (reuniões semanais realizadas às terças-feiras, na casa do poeta simbolista Stéphane Mallarmé). Neste mesmo ano Debussy conhece Brahms, em Viena. Em 1888 ouve, em Bayreuth, Tristão e Isolda, de Wagner, que lhe causa profunda impressão. Em Paris, na exposição de 1889, ouve música do Oriente. Ele iniciaria sua vida amorosa por volta de 1887, com Gabrielle Dupont. Os dois viverão juntos durante quase dez anos, sendo que Debussy levava uma vida boêmia. Debussy teve grande parte de sua obra tardia de música de câmara, incluindo três extraordinárias sonatas para violoncelo, para violino e para flauta, viola e harpa. Mesmo depois de descobrir um câncer, Debussy, muito debilitado, trabalhou com notável coragem. A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, roubou-lhe todo o interesse pela música. Debussy morreu em 25 de março de 1918, durante o bombardeio de Paris, durante a última ofensiva alemã da Primeira Guerra Mundial.
Posted on: Thu, 22 Aug 2013 02:09:14 +0000
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