História do aparecimento de NOSSA SENHORA APARECIDA – 1717 - TopicsExpress



          

História do aparecimento de NOSSA SENHORA APARECIDA – 1717 O planalto de Piratininga era o centro de partida, através do Rio Paraíba, na tentativa das bandeiras em encontrar esmeraldas. o que deixava o povo em polvorosa. Raposo Tavares organizou uma expedicão em 1713 e fracassou no seu intento, deixando o povo muito decepcionado e, segundo a história dá a entender, era necessário o momento ideal para que algo extraordinário acontecesse. São Paulo e Minas Gerais faziam parte da mesma capitania e tinham um governador encarregado de coletar impostos que deveriam ser pagos à Coroa Real Portuguesa. O governador Dom Braz Baltazar da Silveira foi substituido pelo Conde de Assumar que chegou em São Paulo, aos 4 de Setembro de 1717, sendo empossado no cargo como governador. Ele foi visitar guaratinguetá com a sua comitiva, sendo recebido pelo então pároco de guaratinguetá, padre José Alves Vilela que encarregou três pescadores de pescar os peixes para o banquete que seria oferecido em homenagem ao Conde e sua comitiva. Estes pescadore eram Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, pessoas muito pobres e simples. Segundo descricão da Igreja: O maior milagre foi o encontro da pequenina imagem de N. Sra. Aparecida nas águas do rio Paraíba em 1717. Para quem já teve a oportunidade de visitar o Porto de Itaguaçu, onde o rio faz uma curva e devido a essa curva, as águas fazem redemoinhos, são mais profundas e escuras. Foi exatamente nesse lugar, que os três pescadores [...] encontraram a imagem de N. Sra. Aparecida. Disponível em: < aparecidatur.br/mapa-turistico-aparecida.php > Acesso em 21/04/2008. A imagem, segundo descricão da igreja, foi pescada, primeiramente o corpo e numa segunda vez que os pescadores jogaram a rede, veio então a cabeca da mesma, que os pescadores passaram o dia todo pescando sem conseguir peixe e, após pescarem a imagem, conseguiram peixes de todos os tipos e tamanhos e acrescenta: “Milagre foi a rede atingir o fundo do rio, um lugar impossível para peixe por causa da correnteza, e pegar primeiro a parte maior, o corpo da imagem e depois a cabeça. Com certeza o Conde de Assumar apreciou muito os peixes pescados [...] A imagem apareceu escura para identificar mais com o povo de pela escura que sofria a mais vergonhosa escravidão aqui no Brasil”. Na época, o vigário da paróquia, na qual acontecia um milagre, era considerado portador de santidade e, com certeza, o governador ficou convencido da santidade do vigário, pois divulgou a notícia. Analisando o aparecimento da imagem, podemos pensar em algo interessante relacionado com os fatos do ocorrido. O lugar onde os pescadores pescaram a imagem é um lugar onde nenhum pescador experiente iria pescar. Qualquer pescador sabe que não se encontra peixe num lugar de águas revoltas, com redemoinhos e ondas. Os pescadores passaram o dia inteiro tentando pegar peixe e foram tentar encontrar estes, justamente num lugar impossível de se encontrar peixe. É muito estranho que se tenha pescado esta imagem justamente no mesmo dia em que o governador estava visitando a paroquia e a cidade de Guaratinguetá. As águas eram profundas, escuras, com redemoinhos e revoltas, mas mesmo assim eles conseguiram pescar o corpo, parte maior, aproximadamente 30 cm e jogando novamente a rede, pescaram a cabeca, extremamente minúscula, o suficiente para passar pelos buracos da rede. A imagem de Nossa Senhora de Guadalupe foi criada para subjugar os índios, que necessitavam urgentemente ser convertidos ao catolicismo, esquecer os seus deuses antigos, e assim surgiu a imagem que os deslumbraria com características indígenas, mas o inverso de tudo o que eles acreditavam antes. Por exemplo: Os índios adoravam o deus “Sol”, e as estrelas e a imagem está vestida de sol, com estrelas no manto azul e, segundo a igreja, com a intencão de mostrar aos índios que Deus representado por Maria é mais poderoso que as estrelas. A imagem de Guadalupe tem a cabeca curvada, diferentemente dos deuses e deusas astecas que tinham a cabeca erguida, sinal de orgulho pela sua raca, olhavam diretamente nos olhos, olhos grandes, como os deuses destituídos de hipocrisia, verdadeiros e olhando para a imagem de Guadalupe eles deveriam aprender a abaixar a cabeca e se tornarem obedientes à fé cristã. Eles veneravam Quetzalcoatl (serpente de pedra), representada por uma lua encrespada e, segundo a igreja, na imagem: “Os pés de Maria estão firmemente apoiados sobre a lua, simbolizando que Ela está esmagando o deus deles”. Sempre existe uma intencão por trás das características que se da às imagens de Maria, mas no caso da imagem de aparecida, ela é negra porque é feita de terracota, um barro preto rico em óxido de ferro. Existem muitas obras de arte antigas feitas de terracota. Portanto, a imagem não é negra pelo fato de ter ficado muito tempo debaixo da água e ela não é negra porque Maria “sofria por causa da vergonhosa escravidão no Brasil”, como diz a igreja. Antes da fama da consagracão de N.S. Aparecida como santa milagreira, o título de padroeiro do Brasil pertencia a São Pedro de Alcântara. Este título foi tirado de pedro de Alcântera e dado a N.S. Aparecida, sendo ela então declarada padroeira do Brasil em 16 de Julho de 1930 pelo papa Pio XI, sendo confirmado este título em 31 de maio do ano seguinte por Getúlio Vargas e isto levou á Aparecida milhares de peregrinos, fiéis, curiosos, e religiosos. Depois, por causa do aumento no número de devotos, foi construído então um novo templo, no Morro das Pitas. Milagres atribuídos a N. S. de Aparecida: As informacões com relacão aos milagres de Aparecida foram retirados de um site católico, disponívem em: Acesso em 21/04/2013. “As pessoas estavam orando e as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas”. Em que data ocorreu o fato? Quem era Silvana da Rocha? Onde nasceu? Onde morreu? Como? Onde morava? Quem era a família dela? Qual era a sua situacão financeira? Era casada? Tinha filhos? Era branca? Negra? Quantos anos? Quem eram os devotos que estavam com ela? A igreja tem que ter todas estas informacões para que haja confirmacão e reconhecimento do milagre, ou não é milagre. “O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés, e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por libertá-lo”. Quem era o capitão do mato? Quem era o senhor que libertou Zacarias? De qual fazenda ele estava fugindo? Onde se localizava esta fazenda no Paraná? Em que data aconteceu o fato? Quem são as testemunhas? O que Zacarias fez depois que ficou livre?…). “Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos milagres da Basílica Nova”. ( Quem era este senhor? Ele tinha nome? Quantos anos tinha? Onde morava? Em que data ocorreu o fato? Em que hora? Em que cidade nasceu este senhor? Quando nasceu? Ele morreu? Onde? Como? Quem eram os membros de sua família? Era casado? Tinha filhos? Quem era a sua esposa?… “Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a ela e, de repente, exclamou “Mãe, como aquela igreja é bonita.” Estava enxergando, perfeitamente curada”. Quem era esta mãe? Quem era esta menina? A mãe e a menina tinham nomes? Qual era a idade delas na época? A igreja tem algum comprovante de que ela era realmente cega? Onde moravam? Em que cidade? Quais são as testemunhas do fato ocorrido? Qual é a data?… “O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino”. Estranho um pescador pescar na correnteza forte, mas…Quem era o pai? Quem era o filho? Eles tinham nome? Qual a idade deles quando ocorreu o fato? Onde nasceram? Quando morreram? Onde moravam? Em que cidade? Qual é a data? Qual a aparencia deles na época? … “Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora”. Quem era o cacador, onde ocorreu o fato? Quando? Havia testemunhas? Como era o nome do cacador? Quem era a família do cacador? Onde ele morava? Qual era a idade dele? Qual era a sua aparência? Quando acontece algo que uma pessoa considera um milagre e a igreja não tem conhecimento disto, ela não reconheceu como milagre. Mas se a igreja publica o milagre como tendo acontecido, é porque é um milagre é reconhecido e um milagre reconhecido tem que estar registrado como milagre, com todas as informacões disponíveis e assinatura de um clérico responsável. Para ser publicado, todas as informacões devem estar visíveis e não deve deixar dúvidas. Outro costume interessante, eram ”As Promessas”. Naquela época, constituía-se um hábito normal, dar um escravo a um Santo em pagamento de alguma promessa. Só NOSSA SENHORA APARECIDA, conforme os registros da Cúria, recebeu mais de 60 escravos. Isto significa dizer, que uma pessoa fazia uma promessa solicitando uma graça e prometia se alcançasse o benefício, dar um escravo de presente à VIRGEM MARIA. Os escravos ficavam a serviço da Igreja, trabalhando com o Padre na Fazenda Paroquial, ou com o Tesoureiro em providências necessárias ao abastecimento da propriedade agrícola ou da Igreja, em completo gozo de seus direitos humanos, ou seja, em plena liberdade. E por isso também, nutriam grande afeição pela MÃE DE DEUS. Em toda oportunidade, davam mostras de seu amor, ofertando a NOSSA SENHORA, buquês de flores silvestres, que zelosamente traziam para ornar o Altar da SANTA MÃE. Disponível em: < apostled.tripod/milag.html > Acesso em 21/04.2013 Quanto aos escravos que eram doados a “Virgem”, continuavam escravos. Só mudavam de dono, pois continuavam trabalhando e a liberdade e estes “direitos humanos” que a igreja apregoa era falsa se eles não tinham salário. Isto significa que a “Virgem tinha escravos” e usava trabalho escravo. Lessing [...] diz uma coisa curiosa: é preciso distinguir o vaticínio (ou milagre) da notícia a respeito dele. Para Lessing, a maior parte dos casos é notícia, não são fatos. [...] Quando se começa a apurar a veracidade da notícia, ela vai acabando, vai se esvaziando e ninguém consegue realmente demonstrá-la [...] Quando se resolve apurar bem como foi, prevalece a notícia. Se pergunto: “Você viu esse fato extraordinário?” Dizem: “Não, eu não vi. Quem viu foi o meu irmão, ele me relatou o fato, mas eu não vi.” “Vamos conversar com o seu irmão. “Escute aqui, você viu?” “Não, eu propriamente não vi, mas um cunhado meu contou, ele viu.” Quando chego ao final dessa cadeia, ninguém viu. Foi uma notícia apenas [...] Não sei se vocês já perceberam isso. Toda vez que acontece um terremoto na Turquia, ou um fato qualquer, sempre há um “eu previ”. Só que ninguém viu quando ele previu, e ele só previu agora, depois que o fato aconteceu. A questão das curas milagrosas está dentro desse princípio. Nós sabemos que algumas doenças curam-se espontaneamente, ainda que sejam graves e até mortais. Não há nenhum caso conhecido da cura espontânea da hidrofobia, da raiva [...] Todos perecem. Porém, se um dia alguém não perecer, isso não é um milagre, porque existe essa possibilidade estatística. Existe a possibilidade de haver uma mutação genética em alguma pessoa determinada, essa mutação produzir anticorpos contra o vírus da raiva, e a pessoa se curar da raiva espontaneamente. Não é um absurdo, não é milagre que isso possa acontecer. Embora, até o momento, seja de ocorrência zero. Existem inúmeros relatos de cura expontânea, sem necessidade de intervenção sobrenatural, de doenças ditas mortais ou muito graves, como o câncer, a neoplasia Há outros fenômenos que, se ocorressem, seria difícil entender como, sob o ponto de vista meramente estatístico. Por exemplo: aparecer [...] uma perna que foi amputada ou um braço que foi amputado. De repente, surgiu um braço ou uma perna. Miguel Chalub Disponível em: Acesso em 21/04/2013
Posted on: Mon, 22 Jul 2013 07:32:48 +0000

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