“Há momentos em que o tempo parece parar. Você olha no relógio e os segundos passam mais devagar que as horas. Os dias passam mais lentos que os meses e assim sucessivamente. Tudo ocorre em poucos segundos, mas ao teu ponto de vista, foi como uma eternidade. A noção de tempo depende das circunstâncias. Depende do observador. E são nesses momentos de “paradas ou avanços temporais” que compreendemos que nada é absoluto e que tudo é relativo. Ou não? Alguém deixa de ser bom quando faz algo mal? Alguém deixa de ser inteligente quando erra algo? Nós vivemos em um mundo perfeito. Que? Existe algo sem falhas? Ôh criança, engana-se ao afirmar tamanho disparate. O ser errôneo que vos fala, se deu o direito de ratificar: não há certo sem errado. Existe uma pitada de um, no outro. A perfeição não existe, de fato. O que seria o mundo sem um punhado de caos? Tudo tão certinho e alinhado, sem curvas ou depressões. A vida seria um eterno clichê. Nada melhor que desarranjos para sacudir o ânimo e os sentidos. Quando se têm problemas, é comum tentar resolvê-los. E se não é, deveria. Pensando bem, pequena, a vida é um eterno amontoado de clichês.”
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 02:35:47 +0000
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