Há que ver como anda onde vivemos, por isso deixo este meu texto - TopicsExpress



          

Há que ver como anda onde vivemos, por isso deixo este meu texto aqui também, Ser euroexpetante ... Surge no DN de hoje um muito frágil texto de Durao Barroso que exige debate e critica cerrada! A Comissao europeia e o BCE estão a um nível de descredito, em Portugal pelo menos, tal, que hoje nao esta em jogo ser-se europeista ou eurocetico pois surge cada vez mais outra alternativa- o que aguardam pelo fim da UE, ou, no mínimo, do euro, enfim os euroexpetantes! Já ninguém acredita que na Comissao europeia se acredite na UE, na sua coesão económica e social, no crescimento no seu seio! Diz Durao Barroso que a UE terá mobilizado mais de 700 mil milhões de euros para "ajudar a recuperação dos países mais afetados pela crise. Que manipulação da verdade, que ninguém reconhece como verdadeira, pois todos, ou quase todos sabemos, que o credito nao foi cedido gratuitamente mas com a contrapartida de ganhos que enriquecem o aparelho UE e fragilizam as nações que são obrigadas a pagar os empréstimos "cedidos"! Esta a vista que o pretendido e fazer vergar os países mais frágeis as ordens comunitárias. No entanto, sejamos sérios, este modelo de imposição da "federalizacao" esta a falhar, pois a distancia a que se assiste entre "os países do norte" e "os países do Sul", nao trás senão xenofobismo, distanciacao política economica e social, desencanto e a crescente expetativa centrada no "e quando será que isto acaba"? Durao Barroso teima na versão do "aperta o cinto" derruba o Estado nacional "gordo",( na verdade sobretudo os Estados nacionais de pendor social ), e mantém as gorduras no Estado federalizado, a UE/Comissao europeia! Falar na Uniao bancaria e minimizar a redução do papel da segurança social, ( em especial num continente envelhecido); falar no crescimento e centra-lo nas empresas e nao nos Consumidores, ( a razao de ser das empresas numa verdadeira economia de mercado e nao de casino); assumir as fragilidades das empresas no acto da empregabilidade e nao sugerir alternativas, que só podem vir dos Estados e da economia social; Falar do ensino e da qualificação escolar e profissional e esvaziar de financiamento e sobretudo de credibilidade do ensino publico e privado cada vez mais caro; só conduzira de novo a questão - e quando sera que isto acaba? Falar no ridículo que e haver na UE o custo do roaming, em 2013, e defender a"segurança e previsibilidade", isto e mais autoridade em vez de mais participacao, falar na articulacao entre governos em vez da Uniao fiscal, já que a diversidade fiscal divide o mercado interno e fragiliza os mercados mais frágeis, e empurrar os Cidadãos para - e quando será que isto acaba? Nao basta dizer, se nao gostam da Europa como esta melhorem-na, pois nada se diz e muito menos se faz para que a decisão recaia sobre os cidadãos e nao fique mais e mais nos apparatchik de Bruxelas, Berlim e Paris! A cidadania portuguesa esta a dar a resposta possivel perante o bloqueio totalitário, tal qual deu entre 1961 e 1974- emigrando e emigrando crescentemente para fora do neocolonialismo do triângulo Bruxelas/Paris/Berlim, e cada vez mais para o velho império de expressão portuguesa, a CPLP! E quando será que isto acaba eis a visão euroexpetante, dos que na UE nao teem poder de decisão para a Mudança, e assistem a degradação desta UE, neste processo neocolonialista centrado em Berlim e Bruxelas e que tem contado com a falta de firmeza de Paris! Euroexpetantes são os que acreditam cada vez mais no crescimento economico na CPLP e se silenciam infelizmente perante a ainda pouca democraticidade neste espaço herdeiro do velho império portugues, e que poderá fragilizar o desenvolvimento sustentável no mesmo! Mas, totalitarismo por totalitarismo, os Cidadãos aproximam-se daquele onde se come e na CPLP come-se... Pequena, muito pequena, a expetativa nesta Globalizacao ...
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 12:15:12 +0000

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