IMPOSTO NOSSO DE CADA DIA!!! Todos os anos, o (IBPT) Instituto Brasileiro do Planejamento Tributário estabelece a data simbólica em que o brasileiro "para" de pagar impostos e passa a aproveitar realmente os seus ganhos no ano. Mas isso é apenas um raciocínio simbólico, já que o índice médio, que não chega a ser tão doloroso:e que no fim, vivemos cinco meses integralmente pagando nossos impostos em pílulas e nossas vidas não parecem tão afetadas por eles. Seria o exagero habitual, mas talvez indolor. Essa aparente tranquilidade, no entanto, acaba quando entra em vigor a lei que obriga toda nota fiscal a detalhar quanto de valor vai para os cofres estatais. Sim.... veja que a cada compra que se fizer, a cada serviço contratado (sejam roupas, cortes de cabelo, manicures, ou aquela passada no posto de gasolina) você vai saber quanto custa o produto e quanto custa o imposto e, lembrando de que raramente esses impostos retornaram como compensações de bem-estar da população. Portanto o que antes parecia ser um problema de empresários e de uma classe média tachada de defensora intransigente de privilégios de classe vai ser um tema para qualquer um que compre arroz (17,24% em impostos), feijão (17,24%), carne (23,99), pasta de dente (31,37%) ou gasolina (53%). E talvez aí a oposição encontre a melhor brecha para se aproximar de nós eleitores que votamos cada vez mais pelo direito de trabalhar e consumir. Então, em vez de criticarem o desempenho da indústria sob legendas partidárias, os presidenciáveis poderiam explicar, através de cada cupom fiscal, como a voracidade dos impostos mal usados impedem que o brasileiro consuma mais e se endivide menos. Porém nós todos sabemos que o desafio maior seria o de transformar isso efetivamente em agenda de metas, e não apenas em promessa a ser enterrada pelo caríssimo toma-lá-dá-cá das alianças que incham a máquina por cargos e privilégios.
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 07:27:08 +0000