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Jorge, você que é UNIVERSALISTA, como você vê esta proposta de Ramom Lull?. Como você vê a questão das Dignidades na teologia de Lull e na teologia de HOJE? Estava lendo algo da escolástica, e um dos teólogos deste período, uma que me chama a atenção é Raimundo Lulio, ou Ramon Lull. Como você bem sabe, a única teologia que me cativa é a teologia escolástica e a teologia especulativa, porque elas abordam o problema ontológico de forma mais profunda que qualquer teologia já fez, muito mais do que as teologias da reforma do Século XVI. Neste texto Lull, tenta um unionismo entre Cristãos, Muçulmanos e Judeus, sem êxito é claro, portanto sua ars inveniendis está ai até hoje para ser estudada, tanto em latim, como em árabe ou catalão, e em algumas línguas modernas. Como você, ou melhor, de que ponto você partiria, para um unionismo entre estas três religiões?. Qual ao seu ver seria o ponto de partida?. O assunto é complexo, demasiadamente complexo!. Com que ferramentas Lull pretendia seu unionismo?. Em Mallorca, Lull não aprendera somente o árabe, eboçara neste local, com bases em exemplos tanto árabes como latinos, a ideia de uma nova ciência, uma ARS INVENIENDI VERITATEM, que deveria servir aos seus propósitos missionários. Por ser destinada a todos os povos, esta nova ciência não deveria ser do tipo puramente teológico e sim, uma ciência geral que pudesse ser utilizada por todas as ciências individuais daquela época. Lull, diante desta situação e pretensão, mudara o titulo de sua ars inveniendi veritatem, para ARS GENERALIS e durante toda a sua vida, submeteu sua obra a constantes revisões. Por trás desta ciência geral podemos encontrar uma visão fundamental de uma teologia natural, que visa acercar-se do verdadeiro Deus, mediante um método de CONTEMPLAÇÃO dos nomes de Deus. Lull designa estas noções de DIGNITATES ou PRINCIPIA e cita nove delas na versão final de sua ars, as quais são: BONITAS, MAGNITUDO, DURATIO; POTENTIA, SAPIENTIA, VOLUNTAS; VIRTUS, VERITAS, GLORIA. Mas qual a compreensão que destes nomes tinha Lull¿. Lullio parece ter sido estimulado pelos místicos árabes. Lull escrevera um livro “líber de centum nominibus Dei” em 1289, em que nos informa que nos informa que (Deus colocou mais força nos seus nomes do que na taxionomia dos animais, nas plantas e nas pedras preciosas). Logo, segundo Ramom Lull, só é possível tornar compreensíveis seu tratado de forma correta em seu método, se as DIGNITATES forem encaradas como representantes de forças ativas. A intenção de Lull, era tornar claras aquelas doutrinas cristãs em que elas fracassam quando postas no campo missionário, [como a trindade divina, e da encarnação do Messias, que ele Lull entendia que era Jesus Cristo. Desta forma, introduziu uma categoria completamente nova na história da metafísica, e as suas intenções apologéticas levaram-no a não falar de princípios do ser, mas principalmente de princípios ativos. Levanta ainda a tese de que Deus não é ATIVO somente CONTINGENTER e AD EXTRA na criação, como ensinavam os teólogos muçulmanos e judeus, mas que ele também é produtivo NECESSARIE e AD INTRA nas pessoas divinas.
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 02:47:31 +0000

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