LASIK Nos fins da década de 1940, o oftalmologista Jose Inácio - TopicsExpress



          

LASIK Nos fins da década de 1940, o oftalmologista Jose Inácio Barraquer, do Instituto Barraquer de Oftalm0logia, em Bogotá , Colômbia, descobriu que a córnea humana podia ser modelada, corrigindo a sua curvatura mediante torneamento mecânico. A córnea era retirada do paciente, congelada em neve carbônica, levada a um torno, torneada e suturada de volta ao olho do paciente. Nascia assim a keratomileusis, que tratava miopias e hipermetrotrias elevadas. O processo era tecnológicamente muito complexo e nunca foi adiante, apesar de funcionar relativamente bem. Posteriormente, já ao final da década de 1980, outro oftalmologista Colombiano, Luiz Antonio Ruiz, idealizou um processo pelo qual a córnea não mais precisava ser retirada, congelada, torneada e recolocada no olho. O processo de modelagem era realizado por uma lamina vibrando a alta velocidade no próprio olho do paciente (in situ). A este novo processo de modelar o olho com uma lamina acoplada a um aparelho denominado de microcerátomo foi dado o nome de ceratomileusis in situ. O CENOR iniciou a realizar este processo de tratamento das altas miopias e hipermetropias em 1988, até que aparecesse uma tecnologia mais avançada. No início dos anos 90 através de observações de uma patente da IBM, vários oftalmologistas observaram que o laser de comprimento de onda de 193 nanômetros, denominado de excimer laser poderia evaporar, de uma forma controlada, tecido corneano , modelando a córnea, de forma mais precisa que o corte da lâmina do microcerátomo. Nascia, assim, a ceratomileusis insitu assistida a laser, ou como é conhecida internacionalmente, LASIK. No lasik, após a confecção de uma fina camada de tecido superficial, que pode ser feita mecanicamente, através de um instrumento denominado de microcerátomo, ou através de um laser superespecializado, denominado de laser de femtosegundo, o excimer laser é aplicado,direcionado para a córnea do paciente por miniespelhos conectados a um instrumento chamado de galvanômetro. Assim, vários milhares de pulsos deste laser são emitidos para locais específicos da córnea, de forma imperceptível, pois este laser não é visível pelo olho humano. A quantidade de tecido evaporada é de apenas poucas dezenas de micra. Mas o suficiente para curar miopia até dez graus, hipermetropia até três graus e astigmatismo até cinco graus. Mais recentemente, novas inovações vêm sendo incorporadas a estes lasers, tais como os estabilizadores de movimentos oculares e os programas de software que permitem a correção de alterações irregulares da córnea (aberrações) em alguns casos especiais. No Brasil ainda são poucos os Serviços que realizam o flap pré-lasik com o laser de femtosegundo, devido ao elevado preço. Com a tecnologia presente, consegue-se emancipar cerca de 90% dos tratados por lasik da dependência de lentes corretoras. São realizados cerca de 20 milhões de procedimentos anuais. Esta quantidade astronômica de procedimentos deve-se à segurança e eficiência do tratamento. Porém, como todo tratamento médico, ainda existem possibilidades de complicações e riscos, apesar de mínimos e raros.
Posted on: Tue, 17 Sep 2013 17:33:59 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015