LIÇÃO 11: - UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA. FÓRUM ESCOL A DOMINI - TopicsExpress



          

LIÇÃO 11: - UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA. FÓRUM ESCOL A DOMINI CAL: Mente entendimento. Parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; pensamento. INTRODUÇÃO: Nesta lição, veremos as virtudes que devem acompanham aqueles que foram transportados do reino das trevas para o reino de Deus. A vida deste novo cidadão do Reino dos Céus deve ser regida por princípios e valores que transcendem a vida terrena. Devemos entender que a salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo não somente nos garante a vida eterna, mas também nos oferece e pede que experimentemos um novo caráter, uma nova forma de pensar e agir pautados segundo os valores do Reino dos Céus. Na missiva aos Filipenses, Paulo apresenta essa pastoral exortando os filipenses a respeito do cuidado que eles deveriam ter com aquilo que iria ocupar suas mentes e nos legou um texto áureo para a vida de todo cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Este conjunto é útil não apenas para o espiritual, mas para toda a vida do crente! I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ. O caráter e a conduta começam na mente. Nossas ações são afetadas pelas coisas que habitam nossos pensamentos. No texto em Fp 4.8, Paulo adverte seus leitores para se concentrarem nas coisas que resultarão na vida correta e na Paz de Deus. Através do Espírito Santo, Paulo tinha a mente de Cristo, e, portanto, a mente do Senhor. Aqueles oponentes que não percebiam que o Espírito de Cristo e o Espírito do Senhor são uma mesma pessoa, não tinham base para instruí-lo ou examiná-lo. Por implicação, aqueles que aceitavam o ensino de Paulo tinham a bênção do Espírito Santo e entendiam as realidades divinas. Aqui conseguimos entender quando Jesus afirma: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (Jo 15.15) - Cristo revela-se a seus discípulos indistintamente! É através do estudo sistemático das Escrituras que nós adquirimos, com o auxílio do Espírito Santo, a mente de Cristo. É isso que se depreende do versículo 9: “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco”.] 2. Pensando nas coisas eternas. Obediência, hupakoe; Strong 5218: De hupo, “sob”, e akouo, “ouvir”. A palavra significa ouvir com atenção, escutar com submissão, assentimento e concordância condescendentes. É usada em relação à obediência em geral, para a obediência aos mandamentos de Deus e para a obediência aos mandamentos de Deus e para a obediência a Cristo. Paulo já havia salientado a diferença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria espiritual manifestada na cruz de Cristo, e tinha advertido aos crentes de Corinto para não se deixarem iludir pela sabedoria do mundo (1Co 1.18-2.16). Se todo o pensamento - então a pessoa inteira - nossas próprias ideias, motivos, desejos e decisões - pertence a Cristo. O objetivo [é levar todo entendimento desobediente à obediência de Cristo.]. 3. Agindo sabiamente. Jesus é o exemplo supremo para as missões cristãs. Todo verdadeiro crente é um “missionário” enviado ao mundo para dar testemunho de Cristo, para alcançar os perdidos onde possam ser encontrados e conduzi-los ao Salvador. Nessa missão, não precisamos de armas carnais, fracas, mundanas, já que nossa luta não é contra carne e sangue (Ef 6.12). Precisamos das armas que têm o poder de Deus (conhecimento de Deus) a fim de destruir qualquer coisa que se oponha à vontade de Deus. Precisamos nos impor no campo das ideias, como Paulo se refere em 2Co 10.5, especificamente, à guerra na mente, contra ideias e atitudes arrogantes e rebeldes e contra toda a altivez oposta ao verdadeiro conhecimento de Deus. Quão atual é esse conselho paulino! Devemos crer e pregar que o Senhor poderá voltar a qualquer momento. A perspectiva do Novo Testamento é de que a volta de Jesus é iminente (Lc 12.35-40); logo, devemos estar prontos, trabalhando e vigiando em todo tempo (Mt 24.36; 25.1-13; Rm 13.12-14).]. II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8) 1. “Tudo o que é verdadeiro e honesto”. As Escrituras enfatizam um alto padrão de conduta moral, especialmente com vistas à proximidade da volta do Senhor, quando será consumado nossa salvação. A estabilidade espiritual é o resultado de como uma pessoa pensa. A forma imperativa do grego logizomai (morar em) o torna um comando; pensamento correto não é opcional na vida cristã, é um dever! Logizomai significa mais do que apenas entreter pensamentos, o que significa "avaliar", "considerar", ou "calcular". Os crentes devem considerar as listas de qualidades de Paulo neste versículo e meditar sobre as suas implicações. A forma verbal exige disciplina habitual da mente para definir todos os pensamentos sobre essas virtudes espirituais. Provérbios 23.7 declara: "Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim ele é"]. 2. “Tudo o que é justo”. Os crentes devem pensar em tudo o que é correto. Dikaios (direito) é um adjetivo, e deve ser traduzido como "justo". Ele descreve o que está em perfeita harmonia com o eterno de Deus. Os crentes devem pensar em questões que são consistentes com a lei de Deus. Aqueles que procuram a justiça de Deus recebem aquilo que desejam, e não os que confiam em sua própria justiça (Mt 5.6)]. 3. “Tudo o que é puro e amável”. O crente deve fixar sua mente nas coisas verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para experimentarmos a paz de Deus e o livramento da ansiedade, fica claro no versículo 9. Se assim fizermos, "o Deus de paz será convosco". O resultado de fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da presença íntima e da paz de Deus e, nossos corações sem proteção. Hagnos (puro) descreve o que Deus nas Escrituras define como sagrado, moralmente limpo, sem mácula. Em 1 Timóteo 5.22 é traduzida como "livre de pecado". Os crentes devem purificar-se, porque Jesus Cristo é puro (1Jo 3.3); ainda, os crentes são chamados a pensar em tudo que é Prosphiles (belo) - aparece somente aqui no Novo Testamento. Podemos traduzir como "doce", "gracioso", "generoso" ou "paciente". Os crentes devem concentrar seus pensamentos sobre o que a Bíblia diz é agradável, atraente e amável diante de Deus!]. 4. “Tudo o que é de boa fama”. Os crentes devem pensar sobre tudo o que é de boa fama. Euphemos (Também aparece somente aqui no Novo Testamento.); Strong 2163: comparar com “eufemismo” e “eufemístico”. Uma combinação de eu, “bem”, e pheme, “um ditado”. Euphemos é um discurso gracioso, próspero, digno de louvor e parecendo justo. Evita-se palavras de mau augúrio. É encontrado um exemplo no Antigo Testamento em Pv 16.24: “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos”. Ele descreve o que é altamente considerado ou bem pensado. O pensamento dos crentes é elevado pelo exame acurado das Escrituras. Em resumo, exorta Paulo, se há alguma excelência e se alguma coisa digna de louvor, devo me debruçar sobre essas coisas. A chave para uma vida piedosa é o pensamento divino, como Salomão sabiamente observou: "Vigiai sobre o teu coração com toda a diligência, porque dele procedem às fontes da vida" (Pv 4.23)]. III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9) 1. Paulo, uma vida a ser imitada. “Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês” (4.9). Este versículo introduz um elemento final que é essencial para a estabilidade espiritual. As sete atitudes descritas no versículo anterior não devem ser vistos como meros princípios abstratos; o pensamento divino não pode ser divorciado do comportamento. A estabilidade espiritual se resume a viver uma vida disciplinada de obediência aos padrões de Deus. [Os filipenses deviam guiar-se tanto pelo ensinamento de Paulo como pelo seu exemplo, especialmente em seu amor pelos filipenses] 2. Paulo, exemplo de ministro. A figura do pastor cuidado, proteção, disciplina e orientação. Jesus retratou seu próprio cuidado pela Igreja (Jo 10.1-18) e o gracioso interesse de Deus pelos pecadores (Lc 15.3-7) como ações de pastoreio. (Os (apóstolos designaram sobre as igrejas locais tutores designados de presbíteros) At 14.23; Tt 1.5), que deviam cuidar do povo como os pastores cuidam das ovelhas (At 20.28-31; 1Pe 5.1-4), conduzindo-os mediante seu exemplo (1Pe 5.3) longe de tudo o que é nocivo para tudo o que é bom. Em virtude de seu papel, estes presbíteros são chamados também de “pastores” (Ef 4.11). O Pastor que serve fielmente será recompensado (Hb 13.17; 1Pe 5.4; 1Tm 4.7,8). Hoje, cruzamos uma tormenta na ética pastoral, fica evidente a falta de lideranças fortes e que sejam réplicas do modelo de liderança pastoral de Paulo. Oremos para que o Eterno conceda à sua Igreja homens compromissados, com um caráter cristão maduro e estável e uma bem ordenada vida pessoal (1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9)]. 3. O Deus de paz. A promessa anexa à obediência é que o Deus da paz estará convosco. O Deus cujo caráter é a paz é o doador de paz. O título de Deus da paz é um dos favoritos de Paulo (cf. Rm 15.33; 16.20; 2Co 13.11; 1Ts 5.23). É um lembrete de que aqueles que têm atitudes piedosas, pensamentos e ações piedosos serão vigiados pela paz de Deus e pelo Deus da paz. [Sua presença é essencial para a força, tranquilidade e satisfação necessária para a estabilidade espiritual.]. CONCLUSÃO: O filósofo Friedrich Hebbel afirmou certa vez; “O homem vive do que pensa”. Salomão, preocupado com o poder do pensamento escreveu: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem aos caminhos da vida (Pv 4.23)]. Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita. Essa paz consiste em uma tranquilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite (Rm 8.15,16). Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente. (Rm 8.28,32; cf. Is 26.3). Como necessitamos hoje concretizar esse conselho paulino em nossas vidas! Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo. Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. [Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor]. Finalizo esse comentário da Lição com uma pastoral do Rev. Hernandes Dias Lopes: "A MINHA ALMA TEM SEDE DEUS! Deus é a delícia da minha alma. É como mel ao paladar. Outras coisas, por mais belas aos olhas e mais saborosas ao paladar não se comparam com a delícia da intimidade de Deus. É na presença de Deus que existe plenitude de alegria e delícias perpetuamente. O pecado é atraente e sedutor quando perdemos de vista a sublimidade do conhecimento de Cristo. Quando contemplamos Cristo em sua beleza e quando temos uma percepção da majestade de sua glória, então, os prazeres e glórias deste mundo tornam-se como esterco. Ah! como precisamos conhecer mais a Deus. O conhecimento de Deus é nossa glória mais sublime. O povo que conhece a Deus é um povo forte. Que nossa alma anseie mais por Deus do que os guardas pelo romper da alma! Que a nossa alma tenha mais sede de Deus do que a corça pelas correntes das águas!”. MARCELO JESUS.
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 01:14:12 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015