Leitura do Evangelho no lar de hoje "Generosidade As criaturas - TopicsExpress



          

Leitura do Evangelho no lar de hoje "Generosidade As criaturas generosas, que aprenderam verdadeiramente a promover o bem, procuram agir com "alteridade", quer dizer, respeito pela natureza das pessoas ou pela condição pelo que é distinto no outro. Por isso, não interpretam as necessidades alheias baseadas em seu jeito de ver e de sentir, nem adotam uma forma de socorro fundamentada na sua forma individual e personificada de perceber as ocorrências do mundo exterior. Quanto mais percebermos nossas "generalizações", mais aptos ficamos para auxiliar as dores alheias, pois, ampliando nossa consciência, compreenderemos melhor o próprio reino interior, bem como o dos outros. Quase sempre a "generalização" nos impede de fazer uma análise mais acurada daquilo que nos rodeia e de considerar os fatos como realmente aconteceram. A natureza do ser benevolente não julga nada nem nomeia ninguém de "normal" ou "anormal"; simplesmente analisa os fatos com imparcialidade e considera os indivíduos como portadores de de diferentes filtros mentais, ou melhor, admite que cada um percebe, seleciona, separa ou retém o que para si é essencial ou desejado, segundo seu modelo de vida. Assim considerando, o indivíduo realmente generoso entende perfeitamente que "(...) cada um deles (os Espíritos) tem maior ou menor vivência e, por conseguinte, maior ou menor experiência. A diferença está no grau da sua experiência e da sua vontade (...)". O generoso mantém uma postura de alma em que ninguém é melhor ou pior, apenas diferente. Acredita que a ajuda real deve partir da suposição de que todos precisam ser avaliados e auxiliados de maneira individualizada. Pecar é interpretar o outro, utilizando apenas os nossos pontos de vista. Esse hábito de sentir, pensar e agir radicalmente, elegendo o nosso jeito de ser como "norma correta" de toda realidade e reação humana, fere e e desrespeita profundamente a visão de mundo dos outros. " Hammed - Os Prazeres da Alma O Espiritismo sanciona pelo exemplo a teoria, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra; e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. E que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que se não leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto vêem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam. O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no céu, se o merecerdes. O Evangelho Segundo o Espiritismo cap. VII
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 09:28:24 +0000

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