Lide ao Despreparo Para o Sucesso. “Muitas vezes nossos erros - TopicsExpress



          

Lide ao Despreparo Para o Sucesso. “Muitas vezes nossos erros nos beneficiam mais do que nossos acertos. As façanhas enchem o coração de presunção perigosa; os erros obrigam o homem a recolher-se em si mesmo e devolvem-lhe aquela prudência que os sucessos o privaram". (François Fénelon) Sempre digo que crescemos e aprendemos mais nas derrotas que sofremos, nos tombos que levamos e nas frustrações que recebemos, do que nas vitórias, pois quando fracassam nossos sonhos, desmoronam nossos castelos ou ruem os planos que idealizamos, aprendemos a reavaliar melhor nossa conduta e detectar com mais precisão nossas incorreções. Tudo isso possibilita - nos assimilar lições, justamente por obtermos aprendizados importantes, em vez de ficarmos envoltos por uma altivez que nada nos faz ver de errado, encapsulando - nos num mar cada vez mais impenetrável de sobranceria. Isso porque geralmente, as sucessivas conquistas que algumas pessoas obtêm, seja por seu legítimo mérito ou por um lance genial, da mais pura sorte, têm levando muitos a abdicarem dos princípios basilares que norteiam as boas regras de gentileza e convívio social com os próximos, levando – os a padecer de uma patologia caracterizada pela permanente aura de orgulho nocivo – irmão gêmeo da arrogância - , que os acompanha. Assim, o sucesso obtido por aqueles incapacitados para lidar com seus efeitos naturais, faz com que acabem naturalmente padecendo de um retumbante orgulho, que os leva a esquecer que a vida é uma grande roda gigante e que também o status mais elevado é o mais estreito e frágil, podendo ser facilmente quebrantado quando o que o está portando é uma pessoa imatura, que vem então a sofrer um forte tombo quando desce do pedestal. O antídoto para essas pessoas que sofrem da doença do orgulho maléfico é tratarem seus semelhantes com respeito, sendo corteses nas relações interpessoais, seja no ambiente de trabalho, numa festa, no clube ou em qualquer espaço coletivo. Devem também ter sempre em mente que, além das configurações das situações irem mudando numa dinâmica permanente, deixando - nos ora bem, ora por baixo, ninguém leva a mortalha enrolada no dinheiro quando chega a hora de subir para o andar de cima. Ou seria para o de baixo?
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 00:53:27 +0000

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