#Luna Tivemos o cuidado de ouvir a opinião alheia sobre teu - TopicsExpress



          

#Luna Tivemos o cuidado de ouvir a opinião alheia sobre teu governo, e, de cada dez pessoas ouvidas não há uma só que aprove seu governo. Por que o povo esperançoso divorciou do teu governo? Carta ao Prefeito de Juiz de Fora, escrita e enviada por Carlos Roberto Desiderio Juiz de Fora, 30 de outubro de 2013. Ao excelentíssimo Prefeito de Juiz de Fora Sr. Bruno de Freitas Siqueira. Embevecido de respeito, venho por intermédio desta à presença de Vossa Excelência com ensejo apenas de manifestar o caráter de cidadão existente em mim, já quase findo pelo cenário de abandono desta administração pública (do seu governo)do centro de nossa cidade que testemunho tristemente. Quero primeiramente dizer-lhe que farei uso da franqueza, recusando-me o apelo à demagogia e às circunstâncias políticas oportunistas. O povo aguardou em silêncio pelos seis primeiros meses de administração municipal sob os desígnios de vossa excelência, em muito difere do meu clamor ensurdecedor já nos primeiros 60 dias. Primeiro, porque se tornou praxe que 180 dias (seis primeiros seis meses) é tempo de maturação e engendra mento da equipe que se possa, e, depois, pelo fato de nós já avistarmos que as rédeas bailavam soltas sem pulso de um guardião que se fizesse presente no comando do plantel. Lembro-me, e o povo também que o slogan da campanha de vossa excelência era: ”JUIZ DE FORA NÃO PODE ESPERAR”, não apenas por isto, mas também, a vitória veio. Esperávamos que o slogan tivesse como norte a lógica trazida no apelo, agora percebemos que o slogan certo seria: “Juiz de Fora terá de esperar muito mais”. Razão, a temos para fugirmos à responsabilidade de não compartilharmos desta falta de verdade. É a inércia, a letargia que impera no seu governo em todos os setores. Queremos contar com a paciência de vossa excelência para refletirmos juntos sobre o que inquieta o espírito coletivo. O senhor com a alcunha de bom articulador, fez alianças com praticamente quase todas as agremiações políticas do município, e por conta disto amasiou-se do fisiologismo, trazendo todas as cores partidárias para governar a cidade, no que o senhor denominou de: ”Governo de coalizão”. Bolo muito fatiado esfarela-se. Já que o regime democrático dá margem para interpretar essa MALDADE como astucia, o senhor gozou de vantagem na mídia local com aparições exageradas. Depois, na composição da Câmara de Vereadores o senhor percebeu que era terreno fértil para grandes e assombrosas armações, cujo, grupo pouco seleto, permeia na bajulação e hipocrisia se fazendo do teu terço as ordens dos dias. Dos 19 vereadores que compõem o nosso capengado legislativo, apenas dois lhe faz oposição, ainda que timidamente. Nos idos do segundo mês do ano, já estava desenhado o caótico cenário futuro, que viria confirmar-se mais tarde; é o governo mais nepotista de toda a história de Juiz de Fora. Fazendo quebra queixo com os ismos, és tu, senhor prefeito, o pai que se afora para a posteridade do empreguismo, do nepotismo e do fisiologismo. Sem falar do casuísmo. Até permitiríamos estes ismos se o resultado destas nefastas transações fosse o desenvolvimento, o equilíbrio das contas públicas, investimentos na saúde e educação, que víssemos os aparelhos públicos do município equipados, que víssemos ou sentíssemos boa vontade do governo para resolver o crônico problema do transporte público e uma boa relação do governo com o povo. Tivemos o cuidado de ouvir a opinião alheia sobre teu governo, e, de cada dez pessoas ouvidas não há uma só que aprove seu governo. Por que o povo esperançoso divorciou do teu governo? A resposta é fácil. Indubitavelmente, Juiz de Fora é a cidade mais suja da zona da mata mineira, é uma cidade abandonada. O comércio informal tomou do cidadão comum seu espaço nas ruas centrais da cidade, diuturnamente. Há um exagero da benevolência, preguiça, inconseqüência ou mesmo incompetência da secretaria que opera nesta área e também um oportunismo dos barraqueiros. As praças públicas, outrora espaço de laser e encontros sadios de cidadãos, tornaram-se arenas de gangues, viciados e balcão de comercio de drogas, prostituição e vandalismo. Nas praças públicas há demônios escravos dos vícios em detrimento dos perfumes das flores. O Parque Halfeld é uma verdadeira pocilga. É o retrato fiel do que falamos. Lamento em lho informar, mas, está na boca do povo, que seu governo é o pior da história da cidade. Tão ruim que deixou passar o dia 12 de outubro, data que se comemora o dia das crianças e da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida totalmente em branco, esquecido, ignorado. É de conhecimento geral que o senhor é católico, e também pai duma criança. Ofuscado ficou o brilho nos olhos das crianças. Seu governo, como todo outro de qualquer parte do Brasil e do mundo, deva se pautar para governar para os desvalidos, os mais pobres e ter ânima para promover o bem social. O soldo até presente data da falta de segurança pública é de 104 jovens mortos. A violência urbana reina em todas as modalidades. Famílias inteiras de luto vitimadas nas praças sem iluminação, nas travessas abandonadas dos bairros periféricos e na inoperância do seu governo. Dá-se a impressão que estamos numa grande fazenda sem a presença do dono, com os capatazes incapazes e os trabalhadores revoltados, famintos e vingativos. A protelação de maiores articulações com o comando da Policia Militar desgraça a vida doa que não moram nos condomínios de luxo monitorados sofisticados aparelhos de alta tecnologia . Disto, o contrário ocorre. Falta-lhe boa vontade para resolver problemas circunstanciais, mas que denota, ao passar do tempo, que os pobres servem apenas para votar e ser objeto estatístico. Exemplo: Veja o restaurante popular. Não há mais a quem reclamar, não há onde recorrer, destarte, seu governo cerrou os olhos e os problemas continuam, se agravam. Ora e outra sentimos uma profunda depressão, não sabemos se estamos em Juiz de Fora ou num gueto da Zâmbia, substancialmente e a olhos nus percebe-se pedintes nas ruas, a falta de ações políticas básicas para sanar o problema. Prefeito isto é sinônimo de empobrecimento. Mais caótica fica a situação porque o senhor conta com o beneplácito da atual legislatura (Câmara de Vereadores), onde não se ouve voz ousada para cobrar energia da parte de seu governo. Em troca de postos de trabalho para seus cabos eleitorais, todas as bancadas, exceto três vereadores, Noraldino Junior, Castelar e Betão, estão reféns do senhor e se mantêm numa mudez patética. Não cabe mais soprar nas estações de rádio a falta de recursos financeiros. Nunca um governo gastou tanto em publicidade como o de vossa excelência. Como brasileiro, mineiro e principalmente juiz-forano a mim causa penúria n’alma ter de sentir vergonha da cidade onde nasci, cresci e me formei. Prefeito, há dito popular que o senhor bem o conhece, ainda que chulo, lho lembro,... ”Pare de gozar com o pau dos outros”. É feio fazer publicidade com as obras que o governo passado conquistou. As obras viárias que estão em curso na cidade não são conquistas suas e nem de seu governo, portanto, seja sensato, deixe que corra o rio o curso normal das águas. Procure ser notável fazendo o diferencial. A saúde municipal é um fiasco, a falta de medicamentos tornou-se normal. Creia que o senhor conseguiu banalizar esta questão tão nobre na vida das pessoas. O senhor fez o povo acreditar que sofrer faz parte da vida, que medicamento se toma só quando se tem. É muito fácil acostumar com a dor. A política de saneamento do seu governo precisa urgentemente ser revista. Visite os bairros periféricos e o senhor verá crateras enormes nas ruas e o esgoto serpenteando as vielas pobres. Para terminar prefeito, gostaríamos de convidar o senhor para fazer uma pequena reflexão. Será que o senhor algum dia pensou no seu filho Bernardo correndo, brincando numa praça pública? O senhor já tentou numa manhã de sol ler numa praça pública acompanhado de sua esposa? Pois bem,..É disso que o povo gosta. Estamos vivendo dias difíceis, dias de praças sem flores e sem risos de crianças, sem casais de namorados e anciãos carteando, ainda assim superando-os, mas não haveremos de suportar por mais tempo a cidade sem prefeito. Use de sua juventude para alçar vôos mais altos, cave, vá à luta, abandone o sofismo, revolucione, crie. Tenha fé. Procure forças no horizonte, e elas se farão presentes. Termino esta pequena missiva lhe desejando boa sorte e bom governo. Que tu te inspires no bom Deus da governança, que sejas imparcial ao pensar na justiça e desdobre de forças para ser razoável. Sem mais por ora. Atenciosamente. Cidadão,...
Posted on: Sat, 02 Nov 2013 12:00:39 +0000

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