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MELHOR FORMA DE AJUDAR Um cego parou numa avenida movimentada, e ficou esperando que alguém o ajudasse a atravessar a rua. Tinha medo de arriscar-se sozinho, pois era uma avenida um pouco perigosa. Havia poucas pessoas próximo, apenas um homem, mas este ignorou completamente o cego. O cego ouviu que havia alguém próximo, e falou em voz alta: - O senhor ou a senhora pode me ajudar a atravessar? Deus te abençoe! Mas nem isso adiantou. O homem continuou sendo indiferente ao apelo do cego. Um senhor estava passando por ali e acabou assistindo aquela cena. O senhor, que já estava farto de ver tantas injustiças e falta de solidariedade, foi reclamar com o homem. - Moço, com licença. Peço desculpas por aborda-lo dessa forma. Mas o senhor percebeu que este cego ao seu lado lhe pediu ajuda? O homem, bastante contrariado com a intervenção do senhor, disse: - Percebi sim meu caro, mas estou bastante atarefado agora, e não posso ficar perdendo tempo ajudando um e outro. Se eu sempre fizesse isso, não poderia cuidar de mim mesmo. - Mas será que você não tem nem cinco minutos? Questionou o senhor. - Sim, eu até tenho, mas acho que não é minha responsabilidade fazer isto. Acho que o governo é quem deve dar suporte a cidadãos com essas deficiências. - Não companheiro, disse o senhor. Claro que o governo precisa dar melhores condições, mas nem sempre é possível uma estrutura pública para todos os tipos de deficientes em todos os lugares. – respondeu o senhor. A discussão foi se estendendo. Ambos tentavam definir se o governo é que deveria ajudar, e quais as condições ideais para os deficientes visuais, auditivos, os cadeirantes, etc. Uma menina, dos seus 12 anos, com uniforme de escola pública, passou por ali e observou toda a situação. Viu dois homens debatendo qual a melhor forma de ajudar o cego, qual o papel do governo, dentre outras questões. Ela então caminhou na direção do cego, que ainda estava ali esperando, estendeu-lhe a mão e ambos foram atravessando a perigosa avenida. A menina deixou o cego do outro lado e atravessou a avenida de volta. O senhor e o homem observaram, em silêncio, a menina voltando para a calçada. O senhor não conteve sua curiosidade, e foi falar com a menina e questiona-la o motivo que a levou a tomar a frente e levar o cego. A menina respondeu: - Minha mãe me disse uma vez que o mundo não precisa de mais uma teoria, ou de mais opiniões, mas sim de ação, e acho que ela está correta. Autor: Hugo Lapa
Posted on: Thu, 04 Jul 2013 02:34:47 +0000

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