Mabel Lidia Arias de Pastor 03/12/2013 O Arauto da Ciência - TopicsExpress



          

Mabel Lidia Arias de Pastor 03/12/2013 O Arauto da Ciência Cristã Português Edições 1976 março Volume 026, Número 03 Deus controla as condições atmosféricas Naomi Price Da edição de março de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã Podemos pedir a Deus que nos mande chuva para o cultivo dos campos de trigo de um país e para o nosso canteiro de batatas e, no entanto, rogar a Ele que a detenha até depois do teatro da escola, na quinta-feira à noite, ou da conferência da Ciência Cristã, no sábado de manhã? Podemos orar para que, por interferência divina, seja reduzida a turbulência atmosférica que se verifica a nove mil metros de altitude, para que o nosso vôo intercontinental se torne mais tranqüilo e mais confortável? Qualquer pessoa que, ao orar, faça esses pedidos específicos, orientados pela condição humana, acredita, provavelmente, que Deus, o Espírito divino, está ciente dos trabalhos do homem mortal e do mundo material e deles participa. Tal pessoa ignora o fato exposto pela Ciência Cristã de que o universo material, que envolve tempo e é temporário, e o universo eterno e verdadeiro, estão definitivamente separados. Não se unem em ponto algum. A Sr.a Eddy ressalta isso em Ciência e Saúde: “A Vida real, ou a Mente, e seu oposto, a assim chamada vida e mente materiais, são representadas por duas figuras geométricas, um círculo ou esfera, e uma linha reta. O círculo representa o infinito sem começo nem fim; a linha reta representa o finito, que tem começo, e tem fim.” E ela continua um pouco mais adiante: “A Mente eterna e a existência material temporária nunca se unem, nem em símbolo nem em fato.” 1 Todavia, a oração que os seres humanos oferecem a Deus, o Espírito divino é, evidentemente, benéfica ao mundo que os rodeia. Essa resposta, que recebemos quando oramos, é, com freqüência, tão específica, materialmente falando, que poderíamos pensar, racionalmente, que Deus se interessa pelo reino mortal e sabe exatamente o que há de errado nele, a fim de corrigi-lo. Mas não é assim. Deus, o Princípio supremo, o único criador, é o Pai apenas das idéias espirituais e perfeitas. O Espírito infinito não cria cousas materiais. Por ser o Amor eterno o Tudo-em-tudo, não há mal, nem discórdia, nem ódio ou qualquer força destrutiva a violar a saúde e a harmonia do homem. Esses traços negativos não existem dentro da totalidade de Deus. São desconhecidos e não conhecíveis por Ele, a Mente divina, e, conseqüentemente, também por Sua manifestação, o homem real e espiritual, que reflete a consciência pura do Criador único e perfeito. A Ciência Cristã explica que qualquer situação discordante, que pareça surgir na experiência humana, é a imagem subjetiva da crença falsa e mortal. É discernível apenas pelos cinco sentidos físicos que são, eles mesmos, os órgãos da crença falsa e material. Quando a mente humana capta um vislumbre que seja da verdade espiritual e todo-harmoniosa, as imagens temporárias e transitórias que se formam no pensamento, refletem, em maior proporção, a bondade que resulta da regra da harmonia de Deus, a qual, no reino eterno, é total. Deus, o Amor, governa o clima do universo que Ele criou. Suas idéias habitam na atmosfera amena que encontramos na mansidão e no poder total da Alma. Elas desabrocham e crescem sob a doce influência das correntes espirituais e pacíficas que nutrem e dão energia e vitalidade. O universo e o homem verdadeiros são governados pela lei espiritual da harmonia. Não estão sujeitos às variações que às vezes sentimos nas condições atmosféricas da terra. Podemos, então, ficar certos de que a violência do vento e da chuva, do calor e do frio, que resultam no malogro de planos locais (o teatro da escola ou mesmo uma conferência da igreja), bem como os fracassos das grandes colheitas e os infortúnios regionais, não são privações legítimas que a humanidade deva suportar. Pelo contrário, não vêm de Deus e, portanto, não são reais. São imposições sem fundamento que envolvem a humanidade e que nós podemos destruir racionalmente ao substituirmos na consciência humana, por meio da verdade do governo perfeito de Deus, as falsas crenças de tempestade destruidora e de discórdia. E então, quando o pensamento humano se tornar imbuído da verdadeira presença da atmosfera clemente do Amor, as condições climáticas da terra melhorarão e conheceremos a harmonia por meio da ação da lei divina. Cristo Jesus provou isso quando acalmou a tempestade no mar da Galiléia. Ele tinha autoridade espiritual para agir assim, pela demonstração que fez da presença do poder de Deus, em sua própria vida. O Evangelho nos conta que ele repreendeu o vento, dizendo: “Acalma-te, emudece!” Como resultado, “fez se grande bonança” 2 . A compreensão que Jesus tinha das condições genuínas e pacíficas da atmosfera, no universo de Deus — o reino que ele ensinava estar sempre ao alcance — negava a evidência turbulenta da crença humana, a qual deixava de se manifestar. Esse fato mostra como Deus, o Espírito divino, pode, agora, controlar as condições climáticas da terra. Na vida humana, Seu poder pode tornar-se real por meio daqueles que demonstraram o Cristo, a verdadeira idéia do ser espiritual, na medida certa. Quando apreendemos e expressamos a idéia do governo perfeito que Deus exerce sobre o universo que Ele criou e compreendemos que, na realidade, não há outro poder, podemos efetuar uma mudança para melhor, nas condições climáticas do mundo. A demonstração presente dessa realidade espiritual foi, até agora, despretensiosa, mas se desenvolverá. À medida que refletirmos mais e mais a compreensão do Cristo e vivermos de acordo com o governo continuamente harmonioso de Deus, seremos capazes de exigir que o tempo, no universo físico, atenda ao poder divino e a paz se manifeste. Naomi Price
Posted on: Wed, 04 Dec 2013 15:16:38 +0000

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