Minha vida se esvai, minha visão se embaça... Tudo que resta, são recordações! Eu me recordo, de uma época caótica De sonhos arrasados, de uma terra devastada. Mas acima de tudo, me recordo do guerreiro das estradas Um homem que chamávamos de Max! Para entendermos quem ele era, teremos que voltar para uma outra época... Em que o mundo era controlado pelo combustível negro! Dos desertos surgiam grandes cidades de tubo e aço! Cidades que sumiram, arrasadas... Por razões a muito esquecidas, duas poderosas nações entraram em guerra e lançaram a chama que consumiu a todos. Sem combustível elas não eram nada! Construíram um mundo frágil. As máquinas trovejantes engasgaram e pararam! Seus líderes debateram, debateram... e debateram... Mas nada podia deter a avalanche. O mundo desabou, cidades explodiram... O mundo virou uma pilhagem, uma tempestade de fogo e medo! Homens começaram a se alimentar de homens. Nas estradas havia uma linha branca de pesadelos Só aqueles móveis o bastante para procurar, brutos o bastante para pilhar, sobreviviam! As gangues tomaram conta das estradas, prontas para guerrear por um tanque de combustível. E nesse turbilhão de decadência, homens comuns eram castigados e esmagados! Homens como Max, o guerreiro das estradas. Num roncar de um motor ele havia perdido tudo! E tornou-se um homem vazio, um homem arrasado, solitário... Um homem, perseguido pelos demônios do seu passado Um homem que vagava sem rumo pela terra devastada E foi aqui, nesse lugar maldito, que ele aprendeu a viver novamente! (narração do início do filme Mad Max II, uma espécie de poema Heavy Metal!)
Posted on: Sun, 01 Sep 2013 02:10:40 +0000
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