Na quadra azul da mocidade, a gente Parte rindo e cantando, estrada fóra, Gorgeia a cotovia em cada aurora, Suspira á noite o rouxinol dolente. Ai! Ditoso o que parte alegremente, O que não vio aproximar-se a hora Em que é força volver atraz... embora Nos arfe o seio de illusões fremente. Para ti ainda existe o sonho alado, A fé robusta, e a candida alegria Que nos chovem do céu claro e estrellado. Nunca sejas forçada, flôr, um dia A erguer, chorando, o braço fatigado Em busca da ventura fugidia... ........................................................... ........................................................... Gonçalves Crespo. Soneto
Posted on: Thu, 31 Oct 2013 10:19:02 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015