Nucrisa investiga fornecedores de ossos Londrina – Três - TopicsExpress



          

Nucrisa investiga fornecedores de ossos Londrina – Três policiais do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) permanecem em Londrina para investigar quem fornecia o material para banco de ossos clandestino que foi fechado na segunda-feira, no Jardim Cláudia (zona sul de Londrina). Os irmãos Kléber e Carlo Keith Barroso Cavalca, responsáveis pelo banco, estão presos preventivamente. No dia da operação foram apreendidas pelo Nucrisa e Vigilância Sanitária 16 cabeças de fêmur in natura, 89 frascos com pedaços de osso em bloco e 46 frascos com pedaços particulados, entre outros. Paralelamente ao trabalho dos investigadores, a equipe da Vigilância Sanitária fiscaliza consultórios odontológicos para tentar identificar os fornecedores e clientes do banco. Ontem foram vistoriadas cinco unidades e, segundo o coordenador da Vigilância, Rogério Lampe, até o final do ano a equipe irá fiscalizar mil consultórios. A delegada do Nucrisa, Sâmia Cristina Coser, afirmou que os valores pagos pelo serviço oferecido pela unidade clandestina não era muito diferentes dos cobrados pelos bancos legalizados, que varia entre R$ 180 e R$ 250, dependendo do material. Ela destacou que as pessoas adquiriam de um fornecedor clandestino provavelmente por não possuírem cadastro no Sistema Nacional de Transplantes. O presidente da comissão de ética do Conselho Regional de Odontologia do Paraná, Claudemir Rossato, explicou que somente três especialidades odontológicas estão aptas a fazer a aquisição dos ossos processados pelo SNT: profissionais de periodontia, cirurgiões buco maxilofaciais e implantodontistas. "Quando um profissional faz essa solicitação o CRO confirma se está habilitado e faz a orientação sobre a legislação referente ao uso desse material", explicou. "Eu analiso com certa surpresa e de maneira boa essa ação da polícia. Com esse caso os pacientes terão mais informações antes de realizar um transplante ósseo", destacou. O advogado dos irmãos Cavalca, Omar José Baddauy, informou que deve entrar ingressar hoje na Justiça com um habeas corpus, alegando que seus clientes não oferecem riscos à sociedade se responderem o processo em liberdade. O único banco de ossos legalizado do Paraná fica em Curitiba e está fechado para reforma desde o início do ano.
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 11:08:14 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015