Não dá...vou ter que comentar: Antas desta estirpe confundem ser "feminina", com ser fútil, ser interesseira, retrógrada e acéfala. Sou da opinião de que nós mulheres devemos sim repensar nossos conceitos e começar a fazer um pouco o caminho inverso nessa revolução feminista que nos trouxe muitos direitos, mas também muito mais obrigações. Alguém lá atrás se esqueceu de que filhos, por exemplo, não poderiam ser melhor cuidados por outras pessoas que não fossem suas mães. Pessoas da minha geração (e tenho 30 anos), não podem sequer contar com o apoio de suas mães no cuidado com seus filhos, porque estas também tem sua jornada integral de trabalho. Tenho muitas amigas -que como eu até alguns meses atrás - tem a possibilidade de passar uma ou duas horas diárias com os filhos. Delegamos desde cedo à escola, à babá, enfim, à terceiros a tarefa de dar amor e educação, sob o argumento de podermos proporcionar uma vida melhor, com escolas melhores e mais caras e desta forma proporcionarmos melhores chances na vida de nossos filhos. O problema é que bebês e crianças precisam fundamentalmente do amor e aconchego materno, essa é a base de uma vida psicológica e emocional bem sucedida, caso contrário, na maioria das vezes, pode até se alcançar o sucesso financeiro, mas por dentro sempre terá um vazio e isso deve explicar os consultórios dos "psis" (psiquiatras, psicólogos, psicanalistas) sempre tão cheios e a indústria farmacêutica se empenhando cada dia mais em inventar uma nova droga para a "felicidade". Meses atrás fiz a opção de abdicar de uma parte da minha vida, que era muito importante, mas não tão importante quanto minhas duas pequenas, meu trabalho. No inÃcio com um pouco de receio e o orgulho um pouco ferido, afinal de contas, ser totalmente dependente de uma pessoa que não seja seu pai ou sua mãe não e das coisas mais confortáveis. Porém hoje, oito meses depois,posso dizer com toda certeza que não poderia ter tomado decisão melhor. Sinto que hoje posso prover à s minhas meninas coisas muito mais importantes que antes. Sei que qualquer hora dessas, aquele outro lado vai começar a falar alto novamente, mas até lá espero ter encontrado o "caminho do meio". Aquilo que me permitirá fazer as duas coisas da forma mais harmoniosa possÃvel...ser uma mulher independente e ser uma mãe presente!
Posted on: Wed, 05 Jun 2013 11:52:29 +0000
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