Não sei quando foi que o Abraão pensou em fazer esse post. Creio - TopicsExpress



          

Não sei quando foi que o Abraão pensou em fazer esse post. Creio que a gente estava assistindo uma pessoa utilizando-se desse hábito na TV. Ele, particularmente, acredita que esta é uma arte complicada de se executar. E a qualquer momento você pode se distrair e quando menos esperar, você pode estar falando de si próprio na primeira pessoa. O que é absolutamente normal e perfeitamente aceitável. Aliás, agora o Abraão pede licença para abandonar esse hábito, que ele não domina. Falar de si próprio na terceira pessoa é realmente uma mania muito estranha. Muitos jogadores de futebol, ex-bbbs, modelos, empresários emergentes e as mais variadas espécies de subcelebridades curtem falar assim. A qualquer momento da sua vida você pode se deparar com alguém que esteja falando desse jeito. Sinceramente, é algo muito complicado para mim. Eu poderia treinar por dias e anos, que acho que não conseguiria falar assim. Primeiro porque acho completamente bizarro falar desse jeito e, segundo, porque é realmente muito difícil. Vai contra as leis da natureza. Mais estranho do que se chamar pelo próprio nome, é falar “nós” ou “a gente”. “Nós estamos firmes nesse novo projeto” ou “A gente segue se recuperando” ao responder sobre como anda uma torção no pé. Mas, afinal – porque tantas pessoas realizam tão difícil tarefa? Como e porque elas conseguem fazer isso? Temos algumas hipóteses. Misticismo: Talvez as pessoas o façam por acharem que falar de si próprio na terceira pessoa traz um certo ar esotérico. Algo como: ao referir-se a si próprio pelo seu nome próprio você está se auto-avaliando de fora de si, de tal forma que você faz o papel de uma terceira pessoa que analisa a sua primeira pessoa em terceira pessoa. Ou, ao se chamar de “nós” você não fala apenas de você, mas de você e sua alma, seu eu interior, seu eu poético. E ao falar “a gente” você se refere a você e ao seu joelho, seu tornozelo. Você não é apenas um, você é vários, composto por várias partes diferentes que não te deixam só. Arrogância: No mundo moderno, estar sozinho não faz bem. Os solitários são marginalizados e excluídos, tornando-se cada vez mais solitários. Dessa maneira, você nunca está sozinho. Você está com você, que está com seu eu feminino, seu cotovelo. Falta de arrogância: “Eu” muitas vezes parece arrogante. Parece que excluí várias partes do processo e resume tudo a sua vontade. Ao fazer uso do estranho comportamento, você incluí outras partes participantes do projeto, mesmo que você não saiba ao certo quem elas são. O fisioterapeuta está recuperando o seu ombro e por aí vai. Esquizofrenias sortidas: Essas pessoas vivem num mundo paralelo criado pelas suas próprias cabeças. De tal forma elas se enxergam de fora do processo. O uso de “nós” também pode se referir a “eu e a voz dentro da minha cabeça”. Coisas de sociedades secretas: Talvez o uso do falar de si próprio na terceira pessoa seja uma maneira que membros de alguma sociedade secreta utilizam para se reconhecer. É uma espécie de Daime, União Vegetal ou Cavaleiros Templários. Quem sabe se o seu carro parar na rua e você gritar “Ajudem o Francisco” outros membros da sociedade secreta não parem para te ajudar. Claro, isso desde que você se chame Francisco. Se você se chamar Otaviano, grite “Ajudem o Otaviano”. Postas as teorias, a única certeza é que este é um hábito bizarro. Portanto, não estranharemos caso as pessoas se unam para criar grupos de extermínio. Resolver o mal pelas próprias raízes... ou algo parecido. (adaptado de chtres.blogspot.br/)
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 17:15:13 +0000

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