Núcleo de Educação Étnico-Racial cria nova área para alunos estrangeiros A cidade de São Paulo sempre foi um importante polo de atração de fluxos migratórios e muito do seu desenvolvimento se deve aos estrangeiros. A diversidade de nacionalidades na capital paulistana é refletida nas escolas públicas, sendo que nos últimos três anos o número de alunos estrangeiros passou de 340 para 1863. Atenta a esse crescimento, a Secretaria Municipal de Educação, por meio do Núcleo de Educação Étnico-Racial, que já conta com as áreas de história e cultura africana, afro-brasileira, indígena e educação escolar indígena criará a área de alunos imigrantes/estrangeiros e populações itinerantes (filhos de ciganos, profissionais de rodeios, artistas de circo, grupos de teatro mambembe, teatro de rua e moradores de rua). Os desafios da nova área serão muitos, no entanto a Secretaria já está projetando diretrizes a curto, médio e longo prazo. As ações previstas para serem desenvolvidas terão como base os seguintes eixos: 1. Formação contínua dos professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental e Médio em: a) Língua Espanhola; b) História e Cultura Latino-Americana, em especial, História e Cultura Andina. Uma vez que foi constatado que 80% dos alunos estrangeiros falam espanhol e são latino-americanos. 2. Criação e construção do Projeto de Alimentação Escolar Diferenciada, voltado para escolas que concentram crianças que possui o espanhol como 1º idioma, para que sejam servidas periodicamente alimentação dos países de origem. 3. Produção e gestão de material didático específico (impressos, eletrônicos e virtuais) para professores e alunos. 4. Parcerias institucionais com os Consulados por meio da construção de políticas públicas para o atendimento da criança imigrante/estrangeira na Rede Municipal de Ensino (RME). 5. Sensibilização e formação dos gestores da educação (direção, coordenação pedagógica e supervisão escolar, além de outros agentes públicos) por meio de cursos e trabalho formativo e de sensibilização para o atendimento com qualidade da criança imigrante no acesso (matrícula) e permanência (combate ao racismo, bullying e conflitos linguísticos). 6. Projetos (ações e atividades) dirigidos aos alunos, por meio de palestras e oficinas de convivência multicultural e mediação de conflitos. 7. Diálogo permanente com pais e responsáveis dos alunos imigrantes, buscando a convivência multicultural e mediação de conflitos. 8. Criação e construção do Programa Municipal de Educação Bilíngue (português e espanhol). VEJA TAMBÉM Escolas responderão a questionário sobre temática racial 31/07/2013 - 11:01 Veja mais matérias sobre: Destaques Arquivo de Notícias Sala de Imprensa Cadastro de jornalistas Valeu, Professor! Bienal do Livro
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 21:10:41 +0000
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