O MÉDICO, O PREFEITO E OS POBRES Vindo de uma recente viagem ao litoral, bem mais rural e pesqueiro do país, no sul da região nordeste, tomei um impacto de realidade sobre a guerra travada entre a governança petista e os médicos. Em toda a base eleitoral em que o PT se gaba de já ter aliciado "inocentes culturais por falta de escolaridade", com o Bolsa Família, está nascendo uma reação mais humanista do que a presunçosamente praticada pelo Petismo. Esta guerra de trazer médicos de centros nacionais estrangeiros e de baixa capacidade tecnológica e administrativa vai virar uma faca de "dois gumes". O PT vai se autodegolar. Quem já viveu no interior do Brasil, e em áreas de baixíssima atenção política e social, por parte de governistas e oposicionistas, tem conhecimento da importância dos médicos junto às comunidades pobres e abandonadas pelo estado. Em verdade esta guerra de "importar médicos" é uma sentença clara e evidente da incompetência que recai sobre os governistas do país. Se, se torna necessário "importar médicos" foi devido a um descontrole administrativo público e de coordenação da saúde no Brasil, de 4 ou mais gerações de formandos e egressos das faculdades e universidades de medicina (em torno de 25 anos, recentes). E a governança petista está se autodegolando por desconhecer o potencial de influência política e social dos médicos sobre os pobres e as comunidades mais carentes do país e em todas as regiões mesmo que os beneficiados pelo Bolsa Família. Será por acaso que a grande maioria de prefeitos eleitos no país nos últimos 25 anos tenham sido médicos? Existe uma outra profissão interiorizada no país, além da dos militares, com preparação intelectual mínima para administração de municípios? Se pesquisarmos, menos em grosso modo, iremos constatar uma alta porcentagem de médicos eleitos como prefeitos e vereadores em todo o Brasil. Na região questão de nossa viagem muitos municípios têm médicos e tiveram médicos prefeitos, e que são muito mais capazes de jogar influência política nos seus pacientes e familiares, do que uma governança estadual e federal. Portanto os médicos são agentes de promoção política e social muito mais do que a militância abestada deste regime administrativo petista. Além do que com recursos ou sem recursos os médicos ainda salvam boa parte dos brasileiros doentes com costuras pragmáticas em cortes e perfurações, com chás, compressas, analgésicos, soros caseiros, ataduras, tudo improvisado, vitaminas e garrafadas, com a flora medicinal da região, entrando ciência médica com pajelança mais eficaz. Quem ainda não ouviu falar ou viu médicos recebendo galinha, porco, ovos, verduras, legumes e etc, como pagamentos de consultas ou emergências humanizadas pelo coração do médico cidadão da fronteira? Quem ainda não ouviu falar ou viu médicos sendo saudados como um salvador de indigentes da administração pública das governanças? Quem acha que os médicos não reagirão contra o Petismo de vadios, vagabundos e criminosos, desmontando argumentos eleitorais dos políticos nas eleições vindouras? Quem acha que muitos médicos não reagirão assumindo participações em campanhas eleitorais para si e para os colegas? Numa aldeia local os pescadores disseram que ficam muito felizes quando os médicos e enfermeiros vão à casa central de assistência, para examinar as criancinhas e os idosos. E vão lá para ajudar na sobrevivência humana do dia-a-dia, quando os políticos só vão lá pedir votos e nunca mais voltarem. E ainda contribuírem para a degeneração dos serviços e recursos da saúde para uma mínima assistência médica comunitária. Os PETISTAS NÃO SABEM: 1. que os médicos podem facilmente demoverem os argumentos eleitorais de LULA, DILMA, de coligados do petismo e de militantes petistas, desviando votos ou mesmo ajudando a anulá-los; 2. que podem produzir uma crença de aversões contra o modo tradicional de fazer política e de inibirem falsas propagandas e publicidades eleitoreiras, sobre os pobres e humildes, 3. podem usar a evidência da degeneração dos serviços de saúde contra qualquer tipo de ato político, promessas de campanhas e candidatos já marcados pela tradição da má fé e da total falta de caráter social e político e 4. que a exposição dos médicos é mais sólida e de repercussão mais fiel no dia-a-dia das comunidades do que as propagandas e exposições midiáticas de políticos, ou pretendentes, na desacreditada e tradicional campanha eleitoral brasileira. Os PETISTAS abriram um fulcro de energias contra a própria permanência no poder, e por isso vão levar fumo da "pajelança médica" que ajudaram a produzir, na comunidade, na vila e no casebre mais excluídos do GPS de DEUS, com ou sem Bolsa Família... DIVULGUEM....................!
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 11:02:57 +0000
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