O Prólogo da "minha" história baseada em Silent Hill - Shattered - TopicsExpress



          

O Prólogo da "minha" história baseada em Silent Hill - Shattered Memories. Prólogo Por mais que papai e mamãe não se amem mais... Cheryl... Nós amamos você. Lembrava-se de haver dito isso no momento em que partia de casa com sua amada filha em uma viagem, queria rejuvenescer a sua mente. Estava tudo planejado, uma viagem bela e relaxante até a sua cidade natal, a cidade perdida de Silent Hill. Fazia algum tempo que ela estava abandonada, disto Harry Mason sabia, mas não importava. Havia cerca de mil pessoas na cidade, pois mesmo que o carvão e o gás no subsolo fossem voláteis, ainda era importante para a extração, o que tornou a cidade quase fantasma. Dahlia não aprovara a sua viagem, mas o que tinha a dizer? Estavam separados agora e nada mais tinha a se meter em sua vida particular, afinal, essa semana era dele e de Cheryl, e decidira passá-la no lugar onde ele viveu e no apartamento antigo dele, que ainda era dele, nas áreas seguras da cidade. Dirigiu por toda a estrada com olhos atentos sob os óculos de grau, a garotinha às vezes estava em sono profundo, às vezes conversava e na maioria das vezes pedia para que Harry entoasse algumas canções de criança com ela. A filha era o único motivo de se viver e naquele momento ele sabia disso com toda a certeza. A viagem estava quieta novamente, estavam cruzando outro ponto e a estrada virava de forma sinuosa para todos os lados. A ponte que o levaria para Silent Hill estava logo ali, na sua frente, era feita de aço, mas tão sombria que parecia ser peça de algum filme de terror, estava enferrujada, pichada e cheia de musgo por causa das chuvas ocasionais. Tentou imaginar consigo mesmo o que veria ao chegar ao lugar que nascera? Veria mais fogo emanando do chão, como no dia que ele fugiu? As casas abandonadas como sempre? Temia o que podia ver, mas aquele sentimento inundava seu corpo, era como adrenalina, como qualquer outra droga que lhe desse prazer e êxtase. Queria entrar novamente na sua cidade natal e dizer: Adeus. Pretendia ir muito mais longe dali onde estava. A cidade era maior do que era agora e sempre cheia de vida, porém o que restava de sua população era nada comparado ao que já havia sido as mil e duzentas pessoas viviam fora da área da cidade, em uma espécie de extensão da cidade ao leste, em um lugar seguro sem explosões de gás, com escolas, hospitais e uma faculdade. Uma chuva começou a despencar dos céus, varrendo toda a poeira, o carro parecia estranho, parecia se afetado por alguma distorção magnética, algo que impedia o perfeito funcionamento. Eu deveria voltar... Mas já é tarde demais pra isso. Pensou, Harry Heather Mason não fora tão longe para parar ali e agora, sua mente passeava dentro de si mesma. Lembrou-se dos dias alegres com Cheryl e Dahlia no Parque de Diversões, a filha saltava de um brinquedo para o outro e sempre dizia: Eu amo meu pai! O vídeo que Dahlia gravara estava com Harry o tempo todo. – Está escuro papai. – resmungou Cheryl ainda sonolenta. – Eu sei, está escurecendo filha. – respondeu tentando acalmá-la. – Foi aqui que papai nasceu, lembra? É um lugar bom, posso lhe dizer, vamos encontrar velhos amigos na minha casa e, além disso, brincar com as crianças, você não quer? Ela assentiu com a cabeça. – Então vamos, está na hora, não acha? Ela voltou a concordar. Harry acelerou o carro e prosseguiu, via que depois da segunda montanha tinha muita neve acumulada. Estava em duvida se seria cinzas ou neve de verdade, a cidade era castigada no subsolo de tal forma que às vezes exalava cinzas como um vulcão. Ruídos foram ouvidos do lado de fora do carro, parecia que algo estava ocorrendo, depois de observar bem tudo a sua volta, Harry acendeu os faróis altos e observou um grande outdoorque dizia: "Você sabia que julgaremos os anjos? Você sabia que os santos julgarão esse mundo?". Não se lembrava de ter visto este outdoor da última vez que fora até ali, pensou estar perdido, mas embaixo estava escrito: Silent Hill – Dez quilometros. Estava perto. Tudo está estranho, não me lembro destas coisas... O que houve aqui? Por Deus! Pensou. Estava tudo diferente do que se lembrava, mas a placa estava ali, parada, e com feições de que estava ali há muitos e muitos anos. Sentiu todo o estomago embrulhar, a noite estava terminando de cair e tudo o que via eram estrelas, grilos entoando cantos sombrios e a maldita placa misteriosa. Vou ignorar ela, talvez MacCabe possa me explicar o que isto quer dizer, mas juro por Deus que isto nunca esteve aqui. Pensou. Quando deu por si o carro estava novamente ligado e voltou a estrada em uma velocidade exasperadora. A garotinha Cheryl não se mostrava temerosa, porém temia por ir rápido por demasiado. Silent Hill estava abandonada por muito tempo e estava se tornando um lugar um tanto “peculiar” e “assombroso” o que a cidade nunca fora em seus tempos, não além das costumeiras estórias de fantasmas, demônios e mãos esqueléticas que saiam de dentro da água para levar os barcos. As pessoas que desapareceram no Lago Toluca e também o prefeito que morreu de forma misteriosa. Sua cidade natal era chamada pelos indígenas de: Colina dos Espíritos Silenciados.Poderiam estar tentando se comunicar com o mundo exterior? Haviam se cansado do silêncio duradouro? Dizem que a energia de determinado lugar é alterada de acordo com a maldade que nele é imposta, mas sua mãe sempre dizia que dependia também se a cidade tinha tal potêncial para abrigar energia ou para distorcê-la. A Colina dos Espíritos Silenciados era o lugar próprio para isto. Sentiu repulsa do seu próprio temor, tomou todo o ar de fôlego que podia. O ar frio pairava enquanto Harry Mason resfolegava, seus olhos ardiam naquele clima sombrio da cidade que tanto amou no passado. Voltou toda a sua atenção na estrada. Havia placas caídas, animais pelos cantos da estrada, a cidade surgiu de longe cheia de luz ao fundo, no oeste, onde ainda havia gente, onde as pessoas ainda habitavam em sossego, sobrevivendo graças ao carvão e gás que eram extraídos das minas. É quase uma nova “Silent Hill”. Pensou Harry, percebeu que sua filha estava demasiado assustada. – Está tudo bem Cheryl? – Está papai. – a voz dela parecia consumida pelo medo. – Não precisa ter medo, papai conhece este lugar. O problema é que eu fiquei muito tempo sem vir aqui, só isso. Você vai gostar, é uma cidade pacata, mas não perde para nenhuma das outras. Acho que você vai gostar, vou te levar pra dar um passei maravilhoso. Pode ser? Ela continuava assustada. – Cheryl... Confie em mim, não precisa ter medo. Eu sei que é uma cidade um tanto estranha, mas... – ele fez uma pausa, Harry estava cansado. Quase tocou no assunto sobre Dahlia e a separação, mas se conteve. – É... Por causa do grande incêndio que houve aqui, lembra-se? Eu te contei, foi algo muito ruim, mas a cidade está melhorando. – E as estórias dos monstros, papai? – perguntou ela curiosa. – Que mataram muitas pessoas... Dizem que eram pessoas boas... Não quero ver ninguém morrer. – Mas não vai, não foi por isso que eu te trouxe. – disse. – Gosto daqui, me faz lembrar quando fui criança assim como você. Brincava o dia todo e amava pescar. Pescar havia deixado de ser uma das coisas que os habitantes gostavam, o Lago Toluca andava praticamente abandonado e todos usavam um grande rio que tinha ao oeste para poderem passar suas tardes, fazer suas pescas e outras coisas. O Toluca era inseguro, era perigoso, e suas mãos esqueleticas ainda assombravam os sonhos de algumas das crianças que as viram. Harry Mason vira cada uma das mãos emergindo por dentro as águas, ele viu e sentiu tanto medo que mal podia descrevê-lo, era como se existisse outro mundo oculto dentro da cidade. Respirou fundo e virou outra vez, esta última curva era um tanto acentuada. Harry se deparou além da curva com o início da “Cidade Velha” de Silent Hill, as ruas ainda tinham carros velhos cheios de terra ou neve por cima, o chão em vários pontos estava rachado e quebradiço, alguns estabelecimentos estavam pretendendo ceder, a cidade antiga era realmente velha e destruida, graças ao incêndio. Sua avó dizia que a energia da cidade fora distorcida graças a Prisão de Silent Hill e ao Hospital Brookhaven, os sentimentos dos prisioneiros e daqueles que padeciam com a peste foram aumentanto a energia maligna da cidade, destruindo-a. Ainda bem que não sou supersticioso. Pensou. E de fato não era, mas gostava das estórias da avó. A que a sua avó mais gostava de contar era sobre o caso do Desaparecimento do Pequena Baronesa. O barco foi fazer um passeio rotineiro pelo Lago Toluca e desde então jazia desparecido. Talvez eu o encontre agora, não sei. Pensou, mas esta história o deixava de cabelos em pé. Como um barco com quatorze tribulantes jamais fora encontrado naquele lago? Às vezes tentava ignorar tudo de estranho que acontecia ali. Harry voltou toda a sua atenção na estrada, sentiu o peso do cansaço, mas já estava chegando. Quando bocejou, pode ver um vulto cruzando a estrada rapidamente. Harry se sobressaltou, naquele momento ele sentira o pior dos calafrios em ver aquele maldito vulto cruzar a estrada com rapidez. Ele tentou virar o carro, porém a neve e toda aquela grande quantidade de cinzas o atrapalharam, o carro derrapou e derrapou. Harry escutou os gritos de Cheryl: Papai! Papai! E por final sua voz se perdeu em um rápido baque que ressoou surdo dentro do carro, mas poderoso por demasiado. Havia batido o carro com muita força em um muro. O mundo escureceu seus olhos.
Posted on: Thu, 25 Jul 2013 18:43:22 +0000

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