O QUINZE DO DEZ Passei esta véspera Áspera Frívola - TopicsExpress



          

O QUINZE DO DEZ Passei esta véspera Áspera Frívola e Pálida Pensei nesta luta Na sanha bruta De nua escuta Decavó da filha puta Pintei uma flor A cor do amor Um coração sem dor Uma maçã-professor Lembrei-me da letra primeira Meu “eme” e da Maria, professora primeira! Da escola rural à estadual, federal! vida inteira... Como nos pôs leitura naquela feliz zueira? Busquei e encontrei-me nas mãos Em várias, só li dão Noutras, poucas, li mão Fora das linhas, com razão Afaguei-as grandes sobre as minhas Já grandes, sob estas, pequenininhas Terras com unhas a lhes servir de bainha Cacos de deus: não há mais professorinha! À liberdade! “quinze do dez” marca a folhinha. A ficha-corrida De vida Devida De gente querida Daí, sem palavras, coisas ou imagens Para num ato bem bonito com abraços prestar-lhes homenagem Juntei-os do lado esquerdo e cerrei o punho no grito: “Professores, coragem!”
Posted on: Tue, 15 Oct 2013 05:58:11 +0000

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