O dono da Folha de S. Paulo segundo o SNI Postado por Juremir em - TopicsExpress



          

O dono da Folha de S. Paulo segundo o SNI Postado por Juremir em 24 de agosto de 2013. O Brasil que já teve Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Caio Prado Jr., Florestan Fernandes e até o intelectual Fernando Henrique Cardoso, hoje vive de Fernando Moraes, Ruy Castro, Lira Neto, Leandro Narloch, Luís Felipe Pondé e Laurentino Gomes. Viramos um enorme deserto. Laurentino Gomes, em “1808″, sugou “A corte no exílio” de Jurandir Malerba. Leandro Narloch é um cérebro de ervilha que defende teses fantásticas tipo a relevância do Mc Donald’s para a paz mundial. É um reacionário deformando contextos para agradar lacerdinhas. Pondé é do mesmo gênero. Lira Neto é um inventor de novidades. No primeiro volume do seu “Getúlio”, fabricou três descobertas: sobre o assassinato de um índio por um homônimo de Vargas, o que, segundo ele, estaria passando batido na história como sendo de responsabilidade do presidente Vargas. O esclarecimento estava em todos os livros de historiadores, inclusive no meu romance sobre Getúlio. Não contente com isso, Lira inventou uma descoberta sobre o episódio do assassinato de um jovem paulista, em Ouro Preto, pela turma dos Vargas, os irmãos de Getúlio. A descoberta, mais uma vez, estava nos livros. Por fim, a descoberta do discurso de formatura de Getúlio na Faculdade de Direito, a qual estava fartamente analisada na biografia de Vargas feita por Fernando Jorge. Agora, no segundo volume, Lira baixou a bola e fala em uso de documentos poucos abordados. Até o resenhista Otávio Frias Filho, dono da Folha de S. Paulo, percebeu que o livro está escorado nos amplamente abordados Diários de Getúlio e no livro de memórias de Alzirinha, “Getúlio, meu pai”. É dose para para mamute. Lira continua inventando. Basta ver a sua nova promessa: “Em entrevista ao iG , o jornalista e escritor Lira Neto, autor da trilogia Getúlio (1930 – 1945 Do governo provisório à ditadura do Estado Novo), fala do fascínio pela ambivalência de seu biografado. Também antecipa que no terceiro e último volume, a ser lançado no ano que vem, quando completa 60 anos de sua morte, vai preencher uma lacuna na historiografia, mostrando que enquanto seus adversários imaginavam que estava isolado na Estância Santo Reis, em São Borja (RS), o ex-ditador Getúlio Dornelles Vargas se ocupava de intensa articulação para retornar ao poder cinco anos depois de ter sido deposto” (24/8/2013). Vai preencher lacuna da historiografia? A picaretagem não tem limites. Até as vacas de São Borja sabiam das articulações e contavam os aviões que pousavam por lá. Ainda bem que há pesquisadores de fato neste país. É o caso do professor Álvaro Larangeira. Ele gosta de mergulhar nos arquivos, de onde sai com verdadeiras e preciosas descobertas. Por exemplo, um informe do SNI sobre o papel do proprietário do grupo Folha, do qual faz parte a Folha de S. Paulo, Otávio Frias de Oliveira, durante a ditadura. O leitor pode tirar as suas conclusões. correiodopovo.br/blogs/juremirmachado/
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 02:36:25 +0000

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