O estado, conforme Keynes, tomaria decisões até mesmo quanto ao nível ótimo de população. Com relação à eugenia, ele era definitivo: "A grande transição na história da humanidade" terá início "quando o homem civilizado empenhar-se em tomar as rédeas do controle consciente, livre do instinto cego da mera sobrevivência predominante". Desse modo, o estado — na forma do "homem civilizado" — também direcionará e supervisionará a reprodução da raça humana. Em todas as questões, o estado será conduzido por intelectuais dotados de sabedoria e visão, dos quais o próprio Keynes era exemplo. E como poderia ser diferente? Como ele próprio declarou, "Nem tampouco é verdade que o egoísmo seja em geral esclarecido; o mais frequente é os indivíduos que agem sozinhos na promoção dos próprios fins demonstrarem tamanha ignorância ou inépcia a ponto de nem disso serem capazes". E, uma vez que ele reconhecia que, em questões econômicas, "a solução acertada envolverá princípios intelectuais e científicos que sem dúvida estarão acima dos conhecimentos da vasta massa de eleitores, que são relativamente iletrados", é o caso de se perguntar o quanto da "soberania da democracia" continuaria a existir em sua utopia. mises.org.br/Article.aspx?id=1657
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 17:20:46 +0000
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