O evento de Tunguska. Posted by Bruno Garcia x Favoritar A - TopicsExpress



          

O evento de Tunguska. Posted by Bruno Garcia x Favoritar A data é 30 de Junho de 1908, a mais de 100 atrás, o fazendeiro S. B. Semionov estava sentado na varanda de sua casa, no isolado posto comercial de Vanavara, Sibéria, próximo ao lago Baikal. Era uma manhã normal, próximo dali, o seu vizinho, P. P. Kossalopov, estava fazendo concertos de rotina em sua casa. Ambos não imaginavam o que estava prestes a acontecer. 7:15 da manhã, subitamente, Semionov se assustou ao perceber uma intensa onda de calor vinda do noroeste, coloca as mãos no rosto por reflexo e se vira para entender a origem daquilo, pode ver claramente uma gigantesca bola de fogo que ”cobria grande parte do céu”. O calor incessante começou a queimar a pele do fazendeiro que se contorcia de dor. Enquanto isso, o seu vizinho, Kossalopov, largou o alicate que estivera usando e levou as mãos às orelhas, que pareciam estar em brasa. “Você viu aquilo?” perguntou Kossalopov. “Como poderia não ter visto?”, respondeu Semiónov, que ainda podia sentir as queimaduras. Alguns segundos depois, a enorme e brilhante bola de fogo se desloca arrastando consigo uma coluna de poeira escura, e explode 65 metros adiante. A explosão foi de tal magnitude, que a onda de choque gerada derrubou Semiónov de sua varanda o deixando inconsciente por alguns segundos. Kossalopov pôde sentir tremores de terra que sacudiam a casa toda, arrancando a porta do celeiro e quebrando vidraças. Trovões ecoavam pelo ar. tugunska O evento de Tunguska ainda povoa o imaginário de muita gente exatamente por não ter chegado a uma conclusão do que levou a explosão. As explicações dadas para o fato atingem o domínio do bizarro, existem especulações de que a bola de fogo era, na verdade,uma nave espacial nuclear, talvez mesmo de origem extraterrestre. Esta área, o vale do rio Tunguska Médio, era escassamente habitada pelos tunguses, um povo nômade que cria renas. No momento da explosão, inúmeros tunguses foram atirados no ar pela violenta corrente de ar. Estes foram os primeiros a inspecionar o local do incidente, atordoados, o que encontraram foi uma cena de devastação terrível, arvores foram encurvadas como palitos de dente, enquanto as arvores mais distantes da área da explosão, foram carbonizadas. Nenhuma cratera foi avistada. tgka A onda gerada pela explosão pôde ser sentida a mais de 1000 quilômetros de distancia, habitantes do distrito de Kansk, a 600 quilômetros dali, disseram que alguns pescadores foram atirados ao rio e cavalos foram derrubados por ondas de impacto, enquanto nas casas, objetos foram atirados de suas prateleiras pelos tremores. Outros efeitos foram sentidos no mundo todo, nenhuma explicação foi dada na época, e a noticia pouco difundida. Durante décadas ninguém soube explicar o fenómeno, mas hoje a teoria de um impacto do asteroide é consensual. Estima-se que o asteroide tenha entrado na atmosfera a 15 quilômetros por segundo, o que fez as 100 mil toneladas de matéria aquecerem até aos 24.000 graus. Esta quantidade de energia e pressão provocou a fragmentação do asteróide a uma altitude de 8500 metros provocando uma explosão equivalente a 185 bombas de Hiroxima. “A grande maioria do asteroide foi consumida na explosão.” disse o pesquisador. O maior erro foi a demora em enviar uma equipe para investigar o local, mas a instabilidade da situação política na Rússia, manteve-os concentrados em assuntos mais urgentes. A primeira expedição, chefiada por Leonid Kulik do Instituto Meteorológico Russo, só chegou à região 13 anos depois. Tunguska brasileiro O Tunguska brasileiro, ou evento do Curuçá , são os termos pelo qual ficou conhecido o evento de impacto ocorrido no estado brasileiro do Amazonas no dia 13 de agosto de 1930. Tudo parecia corriqueiro até às oito e pouco da manhã. Foi quando o Sol ficou vermelho e a escuridão se abateu sobre todos. Não era um eclipse. Uma grande nuvem de poeira se espalhou pelo ar e cinzas cobriram a vegetação. Foi quando três estrondos se seguiram, cada um mais forte que o outro, como salvas de artilharia. A essa altura as crianças correram para suas cabanas, em pânico. Somente o homem que estava em sua canoa, bem no meio do rio, pode ver o que estava acontecendo acima das árvores. E era uma visão terrível. Do céu vinham enormes bolas de fogo, que causavam tremores ao tocar o chão, como num terremoto. A floresta ardeu em chamas. A chuva de cinzas continuou até o meio-dia e a mais de 200 km dali, em Atalaia do Norte, as explosões ainda podiam ser ouvidas. Os incêndios duraram dias e mesmo assim por pouco o resto do mundo não ficou sem saber do ocorrido às margens do rio Coruçá. Um astrônomo italiano, estudioso do fenômeno, chegou a estimar a massa do meteorito: ele teria entre mil e 25 mil toneladas, e se fragmentou a cerca de 8 km de altura, liberando e mesma energia que 100 mil toneladas de dinamite. Via: Solo Proibido
Posted on: Sat, 12 Oct 2013 02:43:29 +0000

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