O peso do mundo é amor. Sob o fardo da solidão, sob o fardo da insatisfação. O peso. O peso que carregamos é amor. Quem irá negar? Nos sonhos isso toca o corpo. No pensamento constrói um milagre. Na imaginação angustia-se. Até nascer no humano. Olhe para fora do coração. Queimando com pureza – Pelo fardo da vida. É o amor. Mas nos carregamos o peso. Pesado. E precisamos descansar nos braços do amor. Finalmente, precisamos descansar nos braços do amor. Sem descanso, sem amor, sem sono. Sem sonhos de amor. Ser enlouquecido ou relaxado. Obcecado com anjos, ou máquinas. O desejo final é amor. Não pode ser mais amargo. Sem negações, sem reservas. Se negado: O peso é muito pesado. Precisamos dá-lo, sem retorno. Como pensado ele é dado. Em solidão. Em toda excelência de seus excessos. Os corpos cálidos brilham juntos na escuridão. A mão se move ao centro da carne. A pele treme de felicidade e a alma se junta alegre ao olho. Sim, sim. Isso é o que eu queria. O que sempre quis. O que sempre quis. O retorno ao corpo em que nasci. Canção – Allen Ginsberg.
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 19:16:42 +0000
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