O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da - TopicsExpress



          

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang, apresentou, ontem, 20, ao Conselho Episcopal Pastoral, o Documento 105 da CNBB, intitulado “A Igreja e as comunidades quilombolas”. Segundo dom Guilherme, “o texto é fruto de um trabalho bastante longo dentro da comissão formada por uma equipe de bispos, padres, leigos, representantes da Pastoral Afro, para elaborá-lo”. O Documento 105 divide-se em três partes, de acordo com o método ‘Ver, Julgar e Agir’. Fala sobre a história da chegada dos negros ao Brasil, das formas de organização enquanto quilombos, da resistência, do direito à identidade, das ações, entre outros assuntos. Para o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, é preciso pensar como levar o texto às bases, mas também como obter delas contribuições que possam somar à reflexão sobre o tema. Outra questão importante presente no texto refere-se ao território. “É parte necessária para que o quilombo possa manter a forma, cultura, religiosidade, a vida deles”, ressaltou dom Guilherme. Saneamento é saúde Ainda ontem, o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, apresentou ao Conselho Episcopal Pastoral a campanha “Saneamento é saúde”, que trata dos impactos da falta de saneamento básico na saúde da população. O objetivo, conforme Carlos, é “disseminar a informação de que o saneamento é um direito dos brasileiros”. De acordo com dados apresentados por Carlos, 52% da população brasileira ainda não possuem coleta de esgoto e, o maior problema, é que 75% das pessoas não fazem cobranças. A proposta do Trata Brasil é, portanto, melhorar a condição de vida, reduzir a mortalidade infantil e inserir a sociedade na discussão sobre o saneamento básico. “A maior fonte de contaminação no Brasil é o esgoto. Quem sente isso é a população nas formas das mais diferentes doenças”, afirmou. Código da Mineração Os bispos e assessores do Consep debateram ainda sobre o novo Código da Mineração que tramita no Congresso Nacional, com prazo máximo para votação em outubro deste ano. “O Código da Mineração vem sendo discutido pelo governo há muito tempo. O que a gente sente é que a sociedade brasileira não foi envolvida na discussão”, explicou dom Leonardo Ulrich Steiner, a respeito do conhecimento da sociedade sobre a elaboração deste novo código. Uma das conquistas do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração, que reúne mais de 100 movimentos sociais e entidades, entre elas a CNBB, por meio da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), foi a retirada do caráter de urgência da votação do Código da Mineração. Para dom Leonardo, a forma como o texto do Código está contemplado não é suficiente. Segundo o bispo, as entidades precisam trabalhar propostas muito concretas, pois é necessário “dizer quais são as implicações que o código tem”, como a destinação dos lucros e a questão do meio ambiente. Fonte:cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/12653-consep-discute-texto-sobre-quilombolas-saneamento-basico-e-codigo-da-mineracao Veja também outras matérias relacionadas: CNBB divulga nota sobre o Código Florestal Movimentos e entidades realizam encontro em Caetité sobre impactos da mineração Reunião do Consep é dedicado integralmente a Campanha da Fraternidade Organizações da sociedade civil debatem novo Marco Regulatório da Mineração Nota oficial sobre o julgamento da titulação das terras quilombolas Email Share COMENTAR Você deve ser logged in to post a comment.
Posted on: Thu, 22 Aug 2013 17:34:48 +0000

Trending Topics



ft:0px; min-height:30px;"> "The changes made in 2001 were not right. There clearly was a
Who wants to do an all body cleanse? Ive been drinking this COLD

Recently Viewed Topics



you

© 2015