O que leva a falta de planejamento e má gestão de recursos na saúde. Nem dá para amenizar o sol com a peneira , ela está totalmente : Quanto a medicina cubana que conheço e bem, realmente há áreas eficientes como produção de vacina que importamos até recentemente para meningite e febre amarela, transplante de córnea (muitos brasileiros, fica bem mais barato que no Brasil) implantes de próteses de membros inferiores (nunca vi tanto europeu em cadeiras de rodas no hotel e aeroporto, grande parte acidentados em veículos) e uma homeopatia tão boa quanto a mexicana. Entretanto os médicos cubanos não tem a formação necessária em "doenças negligenciadas"( OMS) que são as infecciosas pela deficiência saneamento ( água tratada, rede de esgoto e coleta de lixo), como as gastrointestinais, diarreias que são a principal causa de mortalidade infantil; nem nas transmissíveis( fora Malária e Esquistossomose), nem formação em UTI cardiovascular, Primeiros socorros e emergência entre outros pelo simples fato de que em Cuba não ocorrem ou inexistem como na realidade brasileira - nas periferias hoje as condições de trabalho são precaríssimas para qualquer médico que não contam com o básico para diagnósticos de certeza nem infraestrutura ambulatorial. Finalizando, a crítica maior a política de gestão em saúde que pretende aumentar por dois anos a formação médica fazendo os atuar antes de formar e usando os pacientes do SUS de cobaia. Hoje, agora pouco tanto o Adib Jatene , coordenador da comissão de avaliação médica que vem estudando a questão há tempos e proporiam "se consultados"um pré requisito à residência médica como médico generalista no PSF, antes de qualquer especialização; o diretor da melhor escola médica a Paulista hoje UFSP, informa q em 92 tínhamos 82 fac médicas, hoje são 200, 40% delas particulares sem hospital escola e com formação deficitária. Acho loucura, pegar esses alunos para atenderem mal por inexperiência e nas atuais condições deficitárias, para suprir mão de obra. É como na falta de engenheiros mandarem os alunos sem formação construirem uma ponte!Tragédia na certa. Ninguém precisa "odiar" um partido para constatar a realidade. E as críticas não podem ser pessoais, contestem com dados da temática, é mais digno e coerente. Melhora o debate da saúde pública e não a partidária.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 04:21:38 +0000
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