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"(...)O rio se encontra ao mesmo tempo em toda a parte, tanto na fonte como na foz, nas cataratas e na balsa, nos estreitos, no mar e na serra, em toda parte, ao mesmo tempo; pra ele há só o presente, nenhuma sombra de passado nem de futuro (...) E quando me veio essa percepção, contemplei a minha vida, e ela também era um rio. O menino Sidarta não estava separado do homem Sidarta e do ancião Sidarta, a não ser por sombras, porém, nunca por realidades. Nem tampouco eram passado os nascimentos anteriores de Sidarta, como não fazia parte do porvir a sua morte, com o retorno a Brama. Nada foi, nada será; tudo é, tudo tem existência no presente. (...) Todo sofrimento pertencia ao tempo, da mesma forma que todos os receios e tormentos com que as pessoas se afligiam a si próprias. Todas e quaisquer dificuldades, tudo quanto houvesse de hostil no mundo, sumir-se-ia, cairia derrotado, logo que o humano triunfasse sobre o tempo." Sidarta – Um poema indiano. Hermann Hesse
Posted on: Mon, 23 Sep 2013 19:52:32 +0000

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