ORIGEM DO CULTO DOMINICAL (PARTE II) – Reconhecem as principais - TopicsExpress



          

ORIGEM DO CULTO DOMINICAL (PARTE II) – Reconhecem as principais autoridades da igreja que o domingo “penetrou furtivamente, reclamando depois o lugar” de uma instituição divina. Em seu livro The Lord’s Day, publicado pela União Americana de Escolas Dominicais, o autor A. E. Waffle, faz a seguinte admissão: “Não se pretende que os apóstolos tivessem começado a guardar o primeiro dia da semana imediatamente depois da morte de Cristo. A mudança foi gradual” (Página 189). “Quanto à ocasião em que o domingo começou a ser geralmente empregado pelos cristãos como determinado tempo de reuniões religiosas, não temos informações definidas, quer no Novo Testamento quer nos escritos dos pais da igreja. Por nenhum dos pais, antes do quarto século, é ele identificado com o sábado, tampouco baseiam eles o dever de observá-lo, no quarto mandamento, ou no preceito e exemplo de Jesus” (Chamber’s Encyclopedia, artigo “Sábado”. No quarto século a apostasia ganhava ascendência rápida. Semelhantemente a outros césares, Constantino reclamava divindade. Era adorado como deus. Como sumo sacerdote do culto solar, tinha o título de Pontifex Maximus. No ano 321 de nossa era, tornou Constantino o domingo um dia santo civil, mediante o edito seguinte: “No venerável dia do Sol, descansem todos os magistrados e povo residentes nas cidades, e fechem-se todas as oficinas”. Esta lei dominical não fazia referência ao sábado. Não alegava nenhuma base na Escritura Sagrada, como razão de sua observância. Era o “domingo” designado, em termos distintamente pagãos, como o “venerável dia do Sol”. Logo depois deste edito de um imperador pagão, impondo o “dia do Sol”, os bispos da igreja cristã foram convocados em concílio, na cidade de Nicéia, no ano 325. Constantino presidiu ao concilio. Professava o cristianismo, embora só fosse batizado posteriormente, no leito da morte. Foi nesse Concílio de Nicéia que Constantino ordenou que a solenidade da Páscoa fosse observada em toda parte no mesmo dia, segundo o costume de Roma. Domingo, o dia observado pelo mundo pagão em honra do “deus-sol”, começou a ser observado pela igreja apostatada. O “sábado do Senhor” começou desde logo a ser estigmatizado como “o sábado judaico”. O sentimento que existia, contra tudo que fosse “judaico”, bem se acha expresso pelo imperador, que disse: “Não tenhamos, pois, coisa alguma em comum com essa hostil plebe dos judeus” (Historical View of the Council of Nicea, de Boyle, pág. 52) (CONTINUA).
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 13:30:13 +0000

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