Ontem, a parabólica de casa era uma taça nos meus pensamentos! E a lua estava dentro - como a cereja de um drink... Quando passei pelo quintal, foi que entendi que a noite brindava teu nome imerso no meu, e meu nome embriagado do teu! Uma sucessão de nossos doces inquéritos contornaram teu olhar: Essa alma entre cílios me detém, atento ao que ainda não é mas que é como se fosse, desde sempre. Foi bem debaixo de um ipê - que não havia - e nosso pé de manga está lá fora. Mas quando exatamente? Ele floria, mas podia não ser setembro... (...) (Trecho do poema "Correspondência", presente no meu livro "Literatura de Quintal", lançado ontem na Casa das Rosas, pela Editora Patuá).
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 02:42:32 +0000