Ontem, das 7h às 19h, quem precisou de atendimento médico no - TopicsExpress



          

Ontem, das 7h às 19h, quem precisou de atendimento médico no Pronto-Socorro (PS) da Santa Casa de Pirajuí teve que voltar para casa ou procurar o serviço de urgência e emergência em cidades vizinhas. De acordo com o provedor da Irmandade da Santa Casa, Darci Álvaro Marques, a médica escalada para o plantão avisou no sábado à tarde que não iria trabalhar e não foi possível contatar outro profissional. O balconista Rodrigo Alves Pereira conta que a sua esposa procurou atendimento na unidade, por volta das 7h30, após sentir fortes dores no pescoço e ficar com a coluna “travada”. “Eles mandaram ela voltar para casa. Aí eu fui na farmácia, comprei um remédio para dor, mas a dor não passou e precisamos voltar no hospital”, diz. O retorno ocorreu por volta das 18h30, mas, segundo Rodrigo, ela só foi atendida após às 19h30, quando o novo médico chegou para assumir o plantão. “Eles não queriam fazer a ficha dela até chegar o médico”, revela. Segundo a prefeita Juliana Nagano (PR), o município repassa à irmandade o valor de R$ 125 mil por mês para manter o PS. “A responsabilidade do PS é da Irmandade da Santa Casa, com a ajuda financeira da prefeitura”, explica. Ela ressalta que, no sábado, durante reunião com o provedor da entidade, ele falou sobre a dificuldade que eles estavam encontrando para contratar médicos interessados em fazer plantões aos finais de semana. Para tentar solucionar o problema, a prefeita revela que o município concordou com proposta da Santa Casa de aumentar o valor do plantão aos domingos de R$ 800,00 para R$ 1.200,00. De acordo com o provedor, a escala de médicos plantonistas contempla os próximos 15 dias. “Ontem, a médica que estava na escala ligou e disse que não iria poder vir”, declara. Ele alega que o aviso em cima da hora impediu que um novo profissional fosse acionado. “O valor que a gente paga para plantonista é R$ 800,00 por doze horas. Eu passei a oferecer R$ 1.200,00 e não achei nenhum”, afirma. “Durante o dia, eu liguei para saber se tinha algum caso grave, mas não tinha tido nenhum caso grave”. Segundo Marques, o fato da médica ser uma profissional liberal e não possuir vínculo empregatício com a Santa Casa ou com a prefeitura impede que ela sofra alguma punição. Ele conta que, neste mês, esse já é o segundo domingo em que o PS fica sem médico. “Lamentavelmente, acontecem essas coisas, que não dependem da gente”, desabafa. “E infelizmente, a população é que sofre”, contou o provedor. Fonte: Lilian Grasiela - jcnet.br
Posted on: Wed, 26 Jun 2013 01:33:35 +0000

Recently Viewed Topics




© 2015