Ontem, estava indo para a faculdade, às 6:30 da manhã, parada no grande estacionamento que é a Radial Leste, com o cuidado de deixar espaço para os motoqueiros passarem, bem alinhada com o carro da frente, quando de repente um motoqueiro, em alta velocidade, bate e quebra o espelho do meu carro. Voa vidro para um lado, capa do espelho para outro. O cidadão, claro, nem se preocupou com o ocorrido. Tinha mais espelhos para quebrar. Pergunta: Se o Estado permite que os motoqueiros trafeguem pelo corredor, não seria justo que o Estado arcasse com o prejuízo dos motoristas? Não temos como correr atrás da moto e nem anotar a placa para cobrar posteriormente. Li no site do Uol (infomoto.blogosfera.uol.br/2013/07/08/congresso-rejeita-projeto-de-lei-que-proibe-corredor/) que o “projeto de lei 3626/12, que tinha como objetivo proibir a circulação de motocicletas e similares (motonetas e ciclomotores) entre os veículos ou entre a calçada e os veículos, foi rejeitado pela Comissão de Viação e Transportes, de acordo com informações da Agência Câmara Notícias. Pelo texto, as motos ficariam obrigadas a trafegar pelo centro das faixas de rolagem e proibidas de transitar nos chamados “corredores””. Então, se o Estado permite que arque com os prejuízos dos carros. Quem vai arcar com o meu prejuízo de R$ 830,00?
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 18:11:47 +0000
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