“Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma. Como o - TopicsExpress



          

“Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma. Como o corpo que se lava não fica sujo, sem oração, se torna impuro” (Mohandas Karamchand Gandhi, advogado e líder hindu, 1869-1948). Orar é uma necessidade vital de qualquer homem religioso. Tão necessário quanto água, comida e ar. Enquanto necessidade respiratória ela é o oxigênio da alma. A alma se oxigena pelo poder e força da oração. Por ser uma necessidade vital da alma, a oração é cheia de pedidos e súplicas. Se, no entanto, oração for entendida como querer forçar Deus a se inclinar ao pedido feito, como se tivesse mérito e direitos perante Ele, então, oração não é pedir. Se entendida como aquela necessidade que brota do mais profundo da alma, seja para suplicar ou agradecer, aí, sim, ela é pedir, suplicar, agradecer, rogar, rezar etc.. Como pedido, nesse caso, ela é a atitude mais confiante que o Homem possui na bondade e gratuidade de Deus. Aqui a pessoa se confia totalmente nas mãos de Deus, depois de ter feito humanamente tudo o que podia por alguém que ama e que, por exemplo, está numa situação limite da vida. Ao pedir, ela suplica a Deus como quem deixa ser o Mistério do encontro da vida daquela pessoa com o seu Criador. Desse encontro pessoal nada sabemos. Sendo assim, deixamos ser a realização desse não saber, sabendo apenas que o Amor de Deus no encontro com aquela vida pode sinalizar muitas coisas que desconhecemos, e que foge ao nosso poder, ao nosso cálculo, à nossa medida e ao nosso saber. Porém, jamais duvidamos que o Amor de Deus mostra certas dimensões e detalhes para ela (e para quem está envolvido com ela na prece de súplica) que alguém que não confia jamais poderia descobrir. É nessa confiança que o Homem que ora respira e dá fôlego à sua alma, ao seu corpo, enfim, à sua existência. E dizer que a oração é a respiração da alma é proclamar que a vida só é bem oxigenada pelo poder da oração. Significa dizer, ainda, que se a alma respira a oração, tudo nela se compreende e se inspira por esse fundamento, por esse móvel, por essa fonte; por esse sentido que abraça e envolve o Homem confiante por cima, por baixo; pelos lados, por dentro e por fora, ou seja, em todas as dimensões de seu ser. Tal qual o peixe que vive no mar, do mar; pelo mar e para o mar, o Homem confiante da oração também se sente e experimenta-se sempre envolvido, movido, tocado e embalado por esse sentido absoluto de sua vida, que na linguagem religiosa vem chamado de, Deus. É esse sentido que Ele percebe e experimenta como o essencial de seu viver, tal qual o oxigênio para os pulmões. Nessa pertença e confiança sua oração não é pedir, é entregar-se, mesmo quando pede. (Reflexão feita por José Irineu Nenevê). Para outros; Acesse o blog: bomdiaebomtrabalho.wordpress/
Posted on: Thu, 12 Sep 2013 08:26:55 +0000

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