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Origem da Família Valente Listen to this post. Powered by iSpeech.org Em Portugal, D. Manoel 1º, o Venturoso, (1469-1521), 14º Rei de Portugal (1495-1521), foi quem ordenou que se organizasse em Portugal um núcleo heráldico para os escudos de armas das famílias nobres, (quase que simultaneamente ao Colégio Inglês de Armas fundado em 1484) que organizou/corrigiu e mandou registrar os Brasões. Foram qualificadas com destaque 72 famílias como as mais ilustres e importantes do Reino, tendo como diferencial HONRA, HISTÓRIA E BENS e os seus Brasões foram pintados no teto da mais importante sala heráldica européia: a Sala dos Brasões do Palácio Nacional de Sintra. São estes os 72 brasões pintados no teto da Sala dos Brasões do Palácio Nacional de Sintra (Paço Real de Sintra): Aboim, Abreu, Aguiar, Albergaria, Albuquerque, Almada, Almeida, Andrade, Arca, Ataíde, Castro, Castro (da Penha Verde), Cerveira, Coelho, Corte Real, Costa, Coutinho, Cunha, Eça, Faria, Febos Monis, Ferreira, Gama, Góios, Góis, Gouveia, Henriques, Lemos, Lima, Meneses, Miranda, Mota, Moura, Nogueira, Noronha, Pacheco, Pereira, Pessanha, Pestana, Pimentel, Pinto, Queiróz, Ribeiro, Sá, Sampaio, Sequeira, Serpa, Silva, Sotomaior, Azevedo, Barreto, Bethancourt, Borges, Brito, Cabral, Carvalho, Castelo-Branco, Lobato, Lobo, Malafaia, Manuel, Mascarenhas, Meira, Melo, Mendonça, Sousa, Tavares, Távora, Teixeira, Valente, Vasconcelos, Vieira. Portanto Valente é da nobreza Portuguesa de linhagem antiga, uma vez que procede do nobre Cavaleiro Francês: Dom Gonçalo Ouveques (1067 - 1113) - Bispo de Vendome Cavaleiro Templário da Ordem de Cristo, que com espírito das cruzadas conquistou dos Mouros Mulçumanos uma fortificação de arquitetura romano/gótica, que foi destruída nesta batalha. Reconstruiu esta fortaleza na qual fundou o Mosteiro de Cête (séc. XI). É neste mosteiro, na capela funerária, que se localiza sua arca tumular. O Mosteiro situa-se em Vila Douro, no Concelho de Paredes – Distrito do Porto – Portugal. Dom Gonçalo Ouveques foi Senhor da Quinta de Almourol e da Quinta dos Valentes na região de Lisboa. Procurador da Câmara de Lisboa, Juiz dos Feitos da Fazenda, Conselheiro da Casa Real, teve seu Brasão de armas concedido por decreto real, tendo acrescido o sobrenome Valente ao seu, dando início desta forma à linhagem dos Valentes. Pai de Diogo Gonçalves de Urrô (1095 - 1139), que lutou e morreu na Batalha do Campo de Ourique (25 de Julho de 1139) ao lado das forças portuguesas de D. Afonso Henriques (1112 - 1185) “O Conquistador” – 1º Rei de Portugal e travada na guerra da Reconquista Cristã, contra uma coligação de Reis Mouros Muçulmanos. A Batalha de Ourique ocorreu a 25 de Julho de 1137, num local que as fontes denominam de Ourique (Aulic, Oric, Ouric), que na altura estaria no território controlado pelos muçulmanos (tunc cor terrae sarracenorum). No terreno defrontaram-se as forças “portuguesas” lideradas por D. Afonso Henriques, que havia partido de Coimbra, contra cinco “reis” mouros: Sevilha, Badajoz, Évora, Beja e um quinto de nome Ismar. Foram as vitórias militares que asseguraram a D. Afonso Henriques, um território suficientemente vasto para se afirmar como um Reino, e foram estas também que permitiram que o Reino de Portugal fosse reconhecido internacionalmente como tal. Destas vitórias, Ourique é sem dúvida a mais importante, pois foi a partir desta que Afonso Henriques passou a utilizar o título de Rei (Rex). Portanto os Valentes tiveram o sangue derramado no combate que deu origem à formação do primeiro reinado de Portugal, fazendo parte das raízes da própria fundação da Nacionalidade Portuguesa. O ilustre João Rodrigues de Sá escreveu duas quintilhas dedicadas aos Valentes, dizendo: No bravo lyão rompente per tres luguares fayxado se mostra bem amostrado sangue Oequez, & valente co nome muy conçertado. Ambos sayrão da vyde do bom que morreo na lyde DOuryque diante el rey de louvor segundo ley nom menos dygno que o Cyde. Também Manoel de Sousa da Silva, o distinto genealogista do século XVII, lhes referiu nestes versos: Diogo Gonçalves forte deixou a sua semente E com nome de Valente por sua honrada morte Na de Ourique a gente. BIBLIOGRAFIA: – ARMORIAL LUSITANO – GENEALOGIA E HERÁLDICA – Lisboa – Portugal (1961) – Editorial Enciclopédia, Ltda. António Machado de Faria da Academia Portuguesa da História. – A complementação histórica foi realizada pelo Dr. Alex Júlio Valente (origemdafamiliavalente.spaces.live)
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 17:41:43 +0000

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