Os animais têm um longo histórico de colaboração com o homem. Nem sempre nos damos conta, mas a esmagadora maioria dos medicamentos e produtos cosméticos que usamos, foram testados em animais antes de chegarem às prateleiras das farmácias e supermercados. Nessa fase de testes, muitos animais saem gravemente feridos ou doentes, e acabam sacrificados. Sim, um inocente xampú antialérgico ou um festejado antibiótico podem ter custado a vida de algumas dezenas de animais de laboratório. É por isso que até hoje se discute a utilização de cobaias vivas em experimentos científicos. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, promulgada pela Unesco em Bruxelas, Bélgica, no ano de 1978, o homem tem responsabilidade sobre a vida e bem-estar das demais espécies do planeta. O documento eleva todos os animais à categoria de sujeitos de direito, qualidade até então exclusiva do homem. O abandono, os maus-tratos, o cárcere, a violência e o assassinato de um animal são considerados crimes. A vivissecção também é condenada pela Declaração, assim como quaisquer outros procedimentos voltados para a educação, que impliquem sofrimento e morte de animais. Os experimentos científicos, segundo o documento, devem ser regulados de forma rígida, sendo condenado o uso de animais vivos em testes que poderiam valer-se de métodos alternativos, tais como manequins, modelos computacionais ou cadáveres.
Posted on: Sat, 19 Oct 2013 01:46:07 +0000
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