PACIÊNCIA CONOSCO Geralmente, a primeira criatura que sofre a violentação de nossa intemperança mental somos nós mesmos. Antes de atacarmos o próximo com as irradiações perturbadoras ou destrutivas da cólera, desintegramos as próprias energias, convertendo o cérebro num caos e a palavra num estilete invisível, na ação desvairada de nossa inconseqüência. Tenhamos serenidade diante de nós, consagrando a auto-disciplina por diretriz da própria alma, em qualquer circunstância. Guardemos calma, diante das forças conturbadas que eventualmente nos cerquem e deixemos o verbo ou a decisão para a hora do equilíbrio, certos de que a desarmonia, em nós ou fora de nós, é sempre nuvem pesada de mortíferos dardos de treva, desanimo, aflição e morte. Tem paciência contigo e usarás a verdadeira tolerância com os outros. Cerra as portas da consciência aos impulsos da animalidade primitivista, não dês guarida ao raio da violência que te induz a desatinos fatais e aprenderás que a paciência vale mais que o repouso, simbolizando no firmamento de nosso espírito o arco-íris da aliança, entre nossa alma e a Harmonia Celeste, elevando-nos a insignificância de criaturas incipientes e frágeis do Universo para a luz soberana da Grandeza Divina. Emmanuel (Do livro "Caridade", por Espíritos Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Editora IDEAL).
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 04:46:12 +0000