PESQUISA FEITA PELA FIOCRUZ EM PL E REGIÃO CONFIRMOU MÁ - TopicsExpress



          

PESQUISA FEITA PELA FIOCRUZ EM PL E REGIÃO CONFIRMOU MÁ QUALIDADE DO AR AASSOCIADA Á CIMENTEIRAS, EM 2008. È com muita preocupação que descobri esta pesquisa realizada na região do VETOR NORTE de BELO HORIZONTE sobre o tratamento dado aos resíduos industriais na produção do cimento em 2008. Transcrevo o seguinte trecho na íntegra: " No Estado de Minas Gerais, foram identificados problemas em dois pólos produtores de cimento; o primeiro, na Região do Calcário (ao norte da região metropolitana de Belo Horizonte) e o segundo, em Barroso (no sudeste do estado). Na Região do Calcário, existem quatro empresas de cimento operando e praticando coincineração. Estudos indicaram que, embora as empresas não estivessem respeitando a legislação ambiental, nenhuma havia sido obrigada a interromper suas atividades. Duas companhias, localizadas no município de Pedro Leopoldo, realizavam o monitoramento ambiental de suas emissões de forma incorreta, uma vez que as amostras de ar eram descontinuadas e somente realizadas na estação de chuva (quando a quantidade de material particulado no ar tende a ser menor). Apesar desse subterfúgio, as amostras coletadas apresentavam valores de material particulados acima dos limites estabelecidos pelas normas. Uma terceira empresa, situada no município de Vespasiano, não havia registrado nenhum relatório de monitoramento da qualidade do ar na Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM). A quarta empresa, localizada no município de Matozinhos, nunca havia entregado os registros do programa de avaliação de qualidade do ar previsto no licenciamento ambiental3. Como resultados dessas práticas, a saúde da população moradora das proximidades das empresas foi sendo prejudicada. Estudos já identificaram maior incidência de problemas respiratórios (tosse constante, dispnéia e rinorréia) e menor função respiratória nas crianças que moram no centro do município de Pedro Leopoldo (área de influência das fábricas de cimento), do que nas crianças que moram no distrito de Fidalgo (grupo controle) ."...(Milanezi, Fernandes e Porto, 2008). O que me preocupa mais é que estamos em momento de um clima mais frio e sujeito a INVERSÕES TÉRMICAS, aliás, que tem sido muito frequentes em nossa cidade. Há muitos registros fotográficos destas inversões térmicas, que aliás, são históricas, principalmente, pelos relatos de moradores mais antigos e e pela procura de atendimento de crianças com problemas respiratórios, abarrotando e super-lotando os hopitais e centros de saúde neste período do inverno. O ar em situação normal é mais quente e rarefeito muito próximo do solo e mais frio e denso em estratos mais altos da atmosfera. ASSIM num período sem INVERSÃO térmica os poluentes de indústrias de cimento , tais como os metais pesados, enxofre, compostos ácidos e partículas mais grossas de poeira suapensas no ar, acabam por se subir rapidamente para a tmosfera e se reterem no ar mais frio localizado em grandes altitudes, o que provoca consequências muito menores para a saúde respiratórias de crianças ,idosos e pessoas com bronquite e asma... Entretanto, em períodos de INVERSÃO térmica as camadas de ar atmosférico se invertem pela temperatura mais fria. ASSIM, o ar frio fica retido mais próximo da atmosfera. Como o ar frio é mais denso(grosso) dificulta que os poluentes das cimenteiras subam para caamdas mais altas da atmosfera. Os resultados são uma catástofre em termos das péssima qualidade do ar. O que é mais grave, é que esta pesquisa de 2008, mostrou que a coleta de amostras de ar para análises legais e necessárias do ar é feita em PEDRO LEOPOLDO ( não sei se contnua assim , já que esta pesquisa é de 2008, embora eu nunca vi nada divulgado em nenhum veículo de imprensa local , nem on line, de algum relatório sobre a qualidade do ar em cimenteiras ou na cidade ) eraa feita de forma ilegal e tecnicamente improcedente pois eram coletas de ar descontínuas, que não nunca dariam conta de aferir resultados reais sobre a medida da qualidade do ar em PEDRO LEOLDO ou no interior da cimenteiras. Muito mais triste ainda é tomar conhecimento nos JORNAIS DE PL de ontem, pelos tons de desenvolvimentismos, totalmente, sem retorno em qualidade do ar e cuidados devidos com o meio ambiente, já muito detonado por aqui, de que teremos mais fábricas e fábricas e mais frotas e frotas de automóveis por aqui. Olha, se já estamos com estes problemas ambientais tão graves e ostensivos, imaginem o que vai acontecer, quando tivermos mais empresas e com um frota de veículos quadruplicada? Com estes anúncios, grandiloquentes, e mediados somente por lucros absurdos e promessas de riquezas fáceis, os problemas ambientais e a pressão sobre o nosso sistema de saúde pública, tenderão a se aprofundar, tornando PEDRO LEOPOLDO uma verdadira CUBATÃO CATASTÓFRICA AMBIENTAL...Há que se cuidar preventivamente da situação propondo políticas públicas efetivas e não somente, levando á sério as pesquisas já eftivadas por aqui. ALIÁS, pesquisas, são também alimento para racionalizar e propor políticas publicas com mais pés no chão numa cidade. Afinal, temos quase 70 mil habitantes e há que se cuidar da vida saudável para toda esta gente, que não podemos comprar respiradouros artificiais e não temos como comprar saúde. Basta que cuidem da natureza que depois não vamos abarrotar o sistema público de saúde da cidade e região. Professor Doutor: Gisnaldo Amorim Pinto. Biólogo (UFMG) Mestre em EDUCAÇÃO(UFMG)... DOUTOR EM EDUCAÇÃO (USP) E PSICANALISTA. A coincineração de resíduos em fornos de cimento: riscos para a saúde e o meio ambiente. Co-incineration in cement kilns: health and environmental risks Bruno MilanezI; Lúcia de Oliveira FernandesII; Marcelo Firpo de Souza PortoIII. IInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada. SBS Quadra 1, Bloco J, Ed. BNDES/Sala 307. 70076-900 Brasília DF. [email protected] IICentro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra IIICentro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz.
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 11:05:20 +0000

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