Padrões impostos pela sociedade: Quantos padrões e estereótipos - TopicsExpress



          

Padrões impostos pela sociedade: Quantos padrões e estereótipos nos são impostos pela sociedade, diariamente? A busca por pessoas consideradas “perfeitas” – por corresponder a todos os padrões – é cada vez maior, vem crescendo em números exorbitantes, assim como o desejo e a necessidade de atender a esses padrões, de mudar e de se tornar alguém diferente, que corresponde ao que nos é imposto. Esses determinados padrões atingem várias áreas e estas, estão sempre ligadas ao nosso dia a dia e às nossas ambições. O modo de pensar e agir, de parecer e reagir, modo e questão de ser, mas principalmente, a fisionomia, o corpo e a beleza do ser humano. E neste grupo, as principais atingidas sempre foram, continuam e continuarão sendo – as mulheres. Sempre convivemos com “modelos”, com comparações que sempre acabam deixando a autoestima desvalorizada e quase nula, vemos o enorme valor que certa característica atribui a uma mulher e ao modo como o mundo a vê. Com esta percepção, passamos cada vez mais a observar as pessoas e querer ser igual ou semelhante, milhares de ordens sobem a cabeça e sempre parecem estar vindo de todos os lados e pessoas, quando realmente estão vindo deles, mas excepcionalmente, vem da nossa cabeça e se intensificam com o grande desejo de atingi-las. A que ponto uma pessoa pode chegar para, em seu ver, estar bonita e aceitável pelos outros? Inúmeras loucuras são cometidas, quase sempre absurdas, pondo a saúde e a vida em risco, apenas por estar tentando melhorar para a sociedade em geral. As ações que não trazem esse risco, mas que, igualmente acabam significando a busca por atingir determinado padrão de beleza, também ocorrem em números infinitos, nas mais diversas idades e em todas as fases da vida. Existe aquela frase rotineira e antiga “O importante é se sentir bem consigo mesmo”, mas acontece que há algo de muito errado aí, que não se encaixa em nenhum parâmetro do que vivemos. A maioria das mulheres nunca se olhou no espelho e se achou bonita em ser o que é, antes de tentar, por todas as formas e caminhos – por mais difíceis e complicados que sejam – parecer e realmente ser como a sociedade determina, ou seja, mudar e se tornar outra pessoa. Magra, alta, cabelos lisos, corpo bonito, curvas definidas, basicamente é isto, dentre as milhares de coisas que, apenas e muito supostamente, tornam uma mulher bonita. Aí é que esta o problema e questão desta frase, inicialmente tão simples, mas que acaba gerando tantas reflexões, dúvidas e questionamentos sobre se corresponde a algo positivo ou não. Para estar de bem consigo mesmo, se olhar no espelho e realmente se sentir bem, quase todas as mulheres (as que convivem com o desejo da perfeição e de atingi-la) são capazes de fazer tudo, e é o que esta frase sugere. A frase apenas teria sentido e valor para aquelas que, em nenhum momento, foram influenciadas pelas críticas e valores distorcidos das pessoas à sua volta. O que é praticamente impossível, já que esses valores e modelos estão incutidos no mais íntimo de praticamente todas as pessoas. É incrivelmente difícil mudar de pensamento e de ação em relação a este assunto, e mais difícil ainda é fazer as outras pessoas mudarem. As ordens e os padrões que nos são impostos são adquiridos ao longo do tempo, e com ele vão se intensificando, tornando-se parte do ser humano. Agora, mudo a frase citada: O que é realmente importante é ser feliz, aproveitar e viver a vida, se importando ou não com o que a sociedade impõe, sendo do jeito que te satisfaz, e de preferência, ignorando as opiniões alheias.
Posted on: Fri, 20 Sep 2013 23:22:17 +0000

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