Para Jose Oliveira Filho e Thiago Oliveira....Vou repetir, antes - TopicsExpress



          

Para Jose Oliveira Filho e Thiago Oliveira....Vou repetir, antes de publicarem algo desta monta, primeiro vejam a fonte. O Waldir Serafim, autor do texto publicado é da velha guarda do PTB reacionário adepto e nascido nas hostes da antiga ARENA do regime militar quando foi deputado. Aliás, já concorreu por 7 vezes e somente conseguiu se eleger uma, a primeira. Hoje, o dito economista é assessor da secretaria dos direitos humanos de Mato Grosso e seu patrão, o governador Sinval Barbosa do PMDB que foi apoiado e apoiou a DILMA. AGORA A RESPOSTA AO TEXTO DO Waldir Vamos contar para o “economista Waldir Serafim” uma história bem simples. Se um assalariado (salário mínimo mesmo) deve mil reais no mercado, isso não quer dizer que o patrão dele, ao dever dez mil reais no mesmo mercado, tenha uma dívida maior que a do empregado. Depende do que é a renda do patrão. Porque, se o patrão tiver uma renda de 15 mil reais, ele deve menos que a receita mensal (15 mil de receita para uma dívida de 10 mil). E o assalariado, que deve “só” mil reais, deve quase duas vezes sua renda mensal. Se o tal economista entendeu a historinha, ele vai entender também que num país faz-se a mesma conta. O tamanho da dívida não é comparável ao valor nominal entre uma época e outra. O valor de uma dívida pública, seja interna ou externa, ou as duas juntas, se mede pela proporção do PIB. Trocando em miúdos (e usando os números apresentados pelo economista): Uma dívida de 851 bilhões em 2002 (final governo FHC), está para um PIB de 1 trilhão e 500 bilhões à razão de quase 58%; Uma dívida de 1,890 trilhão em 2010 (final governo Lula), está para um PIB de 4,5 trilhões à razão de 42%; Logo, a dívida ao final do governo Lula é menor que a dívida ao final do governo FHC. Esses números também são encontrados no Banco Central. Outra coisa: A dívida pública é remunerada pela taxa Selic (era assim no governo FHC e foi assim no governo Lula). A taxa Selic no governo FHC, em março de 1999, chegou a 44,5% ao ano. E a média durante os oito anos de FHC ficou na casa dos 29% a.a. A taxa Selic hoje é de 8% ao ano. A média é menor que 15% a.a. e nunca foi superior a 20% a. a. durante o governo Lula, exceto nos primeiros seis meses quando ainda vigorava a lógica econômica anterior. Logo, a remuneração paga aos que emprestam dinheiro ao Brasil – bancos nacionais ou entidades e fundos financeiros internacionais – é menor durante todo o governo Lula do que foi pago no governo FHC. Esses dados também são verificados no site do Banco Central. Basta conferir. Essa é uma explicação bem simplezinha. Se o Waldir Serafim é economista mesmo, ele deverá entender. Se não é, posso dar as fontes pra ele pesquisar diretamente e verificar que o raciocínio que ele desenvolveu é primário. Em tempo: A dívida externa brasileira nunca foi totalmente paga. O que foi totalmente pago foram os empréstimos junto ao FMI e outros órgãos de fomento internacional. Esses empréstimos obrigavam o Brasil a se submeter às estratégias definidas pelo FMI – principalmente, que aqui aportava uma delegação mensal – e disso o Brasil se livrou inteiramente. A dívida brasileira foi reduzida de forma significativa. E a quem devemos não há mais subordinação do modelo que tratamos nossa economia. É a diferença para a Grécia. Ao dever mais de 100% do PIB teve que se submeter à lógica do FMI que nao apenas trocou a forma da economia local como também trocou até o seu governo por economistas dos bancos europeus. E a Grécia não tem mais nenhuma reserva. O Brasil, para uma dívida de 240 bilhões de reais – ou 150 bilhões de dólares – tem uma reserva internacional de 400 bilhões de dólares. Logo, os investidores internacionais sabem que, se houver qualquer pane em nossa economia, o governo tem dinheiro para quitar quase três dívidas externas. Por isso que o nosso risco é bem pequeno. Outro número que o “economista” Waldir Serafim também se esqueceu, por conveniência de seu estudo. Mas vamos lembrá-lo: No governo FHC o risco Brasil era de 2.400 pontos. Hoje o nosso risco é menor que 100. Veja mais em blogdosbancarios.wordpress/2012/07/17/
Posted on: Thu, 04 Jul 2013 00:50:35 +0000

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