Para saber mais e não fazer juízos superficiais (3) PREC: - TopicsExpress



          

Para saber mais e não fazer juízos superficiais (3) PREC: Cronologia do Ano de 1975 - 22 de Janeiro de 1975 – Mil trabalhadores do Entreposto Comercial de Automóveis, reunidos em plenário, decidem impedir o pagamento dos aumentos e prémios concedidos pela administração aos quadros de chefia. 22 de Janeiro de 1975 – Os trabalhadores ocupam a fábrica de limas Duarte Feteira, em Vieira de Leiria, e propõem-se passar à venda directa da produção. 22 de Janeiro de 1975 – A Pró-UNEP – Comissão Pró União Nacional de Estudantes Portugueses, promove os primeiros cursos de alfabetização e educação sanitária. 22 de Janeiro de 1975 – A reunião geral de alunos do IST recusa aceitar o decreto-lei que regula a gestão de escolas superiores. 23 de Janeiro de 1975 – Decorre a cerimónia de transladação dos restos mortais do general Humberto Delgado com a presença de altas individualidades e muito povo. 23 de Janeiro de 1975 – Por decreto-lei fica suspensa a execução de acções de despejo. 23 de Janeiro de 1975 – Os alunos finalistas e os formados dos institutos comerciais pedem a reconversão dos actuais diplomados com equiparação a bacharéis para efeitos profissionais e o prosseguimento de estudos. 23 de Janeiro de 1975 – É fundado o Centro Cultural de Évora por despacho do Ministério da Comunicação Social. 24 de Janeiro de 1975 – Sai o primeiro exemplar do semanário PRESENÇA DEMOCRÁTICA, órgão oficial e porta voz do PDC. 24 de Janeiro de 1975 – Tropas portuguesas e do MPLA impedem a conquista da cidade do Luso, no Moxico, por parte de forças fiéis a Daniel Chipenda. 25 de Janeiro de 1975 – Realiza-se no Porto o I Congresso do CDS, com a presença de delegações estrangeiras afectas à Democracia Cristã. 25 de Janeiro de 1975 – Milhares de manifestantes afectos à extrema-esquerda revolucionária, com destaque para a OCMLP (“O GRITO DO POVO”), cercam o Palácio de Cristal, no Porto, onde se realiza o Congresso do CDS, em atitude de violento desagrado, tendo havido confrontos com as forças de segurança, registando-se 16 feridos ligeiros e 2 com gravidade. Os congressistas ficam retidos 24 horas, até serem evacuados pelo COPCON e por forças pára-quedistas enviadas de Lisboa. 25 de Janeiro de 1975 – O PPD, de Francisco Sá Carneiro, procedeu á sua inscrição no Supremo Tribunal de Justiça, a fim de cumprir a Lei dos Partidos. 25 de Janeiro de 1975 – O major José Sanches Osório, antigo Ministro do II Governo Provisório, é eleito secretário-geral do Partido da Democracia Cristã (PDC). 25 de Janeiro de 1975 – A FNLA invade as instalações da Emissora Oficial de Angola, em Luanda, onde destrói parte do equipamento e sequestra por algumas horas o chefe de redacção. 26 de Janeiro de 1975 – Milhares de pessoas desfilam em manifestação contra o desemprego e a presença da OTAN no nosso País, entre o Terreiro do Paço e a Praça de Londres. 26 de Janeiro de 1975 – A Assembleia Nacional de Trabalhadores de Lanifícios exige negociações para o contrato colectivo de trabalho, em que sejam proibidos os despedimentos sem justa causa, estabelecida a semana de 40 horas, 30 dias de férias e salário mínimo de 4.500$00 escudos. 26 de Janeiro de 1975 – É publicada uma lei constitucional que concede direitos legislativos à Junta de Salvação Nacional para eliminar organismos e instituições fascistas e lutar contra manobras lesivas da economia. 26 de Janeiro de 1975 – O PPD admite a hipótese de aliança pós-eleitoral com o PCP e preconiza a urgente institucionalização do MFA. 26 de Janeiro de 1975 – O CDS foi legalizado por decisão do Supremo Tribunal de Justiça, a fim de cumprir a Lei dos Partidos. Foi o segundo partido a ser formalmente legalizado, a seguir ao PCP. 26 de Janeiro de 1975 – O brigadeiro António da Silva Cardoso foi nomeado Alto-Comissário para Angola. 27 de Janeiro de 1975 – Mário Soares, secretário-geral do PS, anuncia que o partido continuará no Governo Provisório, não concretizando a ameaça de abandoná-lo por causa da questão da unicidade sindical. 27 de Janeiro de 1975 – A Comissão Coordenadora do Programa do MFA, reunida em Sesimbra, pela voz de Otelo Saraiva de Carvalho, afasta a hipótese duma «participação do MFA na Assembleia Constituinte e na Assembleia Legislativa. O MFA não deseja imiscuir-se no jogo partidário». 27 de Janeiro de 1975 – O PPD «defende a institucionalização do MFA, uma exigência urgente da vida nacional, porque não há democracia sem transparência das instituições». 27 de Janeiro de 1975 – A embaixada da República Federal da Alemanha em Lisboa, recomenda ao seu governo que os meios para a organização dos agricultores portugueses canalizados para a Associação Livre de Agricultores Portugueses – predecessora da CAP – sejam aumentados para o dobro. 27 de Janeiro de 1975 – O almirante António Rosa Coutinho que desempenhara as funções de Presidente da Junta Governativa e Alto-Comissário de Angola, desde de Novembro de 1974, regressa a Portugal. 28 de Janeiro de 1975 – O Conselho Superior do MFA proíbe todas as manifestações durante o período em que se desenvolverão as manobras da OTAN, previstas inicialmente para 31 de Janeiro. 28 de Janeiro de 1975 – A Assembleia do MFA, após aceso debate, aprova, por maioria simples, a unicidade sindical. 28 de Janeiro de 1975 – O Estado-Maior do Exército emite uma circular que reforça e esclarece os termos em que deve prosseguir a reestruturação e institucinalização do MFA. 28 de Janeiro de 1975 – O Instituto Superior do Serviço Social pede a integração no ensino superior oficial. 28 de Janeiro de 1975 – O brigadeiro António da Silva Cardoso tomou posse como Alto-Comissário em Angola. 30 de Janeiro de 1975 – Continua a greve dos cantoneiros de limpeza da Câmara Municipal de Lisboa, que se manifestam na rua contra as fracas condições de trabalho e os baixos salários. 30 de Janeiro de 1975 – Prosseguem as lutas e plenários contra o desemprego nas empresas IBM, MESSA e Applied Magnetics. 30 de Janeiro de 1975 – O Conselho Superior do MFA proíbe as manifestações e contra-manifestações convocadas para o dia 31 de Janeiro pelo PCP e PS sobre a questão da unicidade sindical, «atendendo a todos os aspectos que envolvem o actual momento político». 30 de Janeiro de 1975 – A UDP, o MRPP, o MES, a FSP e a LCI fazem saber que mantêm as suas convocatórias em protesto contra a visita da esquadra da OTAN/NATO. 30 de Janeiro de 1975 – O MES decidiu não desconvocar a manifestação de apoio à unicidade sindical. 30 de Janeiro de 1975 – A LCI, em conferência de imprensa, reclama a dissolução do CDS e o desarmamento da PSP, aplaude a ocupação de terras no Alentejo e condena as manobras da OTAN, para além de criticar o Plano Económico de Emergência aprovado pelo Governo Provisório, «que nada tem a ver com a classe operária». 30 de Janeiro de 1975 – O MDP/CDE é oficialmente inscrito no Supremo Tribunal de Justiça, a fim de cumprir a lei dos partidos. 30 de Janeiro de 1975 – No seguimento do Acordo de Alvor, é publicada a Lei n.º 1/75 que estabelece o Estatuto Constitucional de Angola e na qual se prevê a criação de um Governo de Transição, uma Comissão Nacional de Defesa e um Estado-Maior Unificado. 31 de Janeiro de 1975 – O MES realiza em Entrecampos um comício de apoio à unicidade sindical. 31 de Janeiro de 1975 – O MRPP realiza uma concentração no Rossio, seguido de manifestação até S. Bento, onde realiza um comício de protesto contra as manobras da OTAN/NATO. 31 de Janeiro de 1975 – É oficialmente fundado o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT), de orientação trotskysta, que passa a editar o jornal COMBATE SOCIALISTA. 31 de Janeiro de 1975 – Reunião da Comissão Coordenadora da Inter-Comisões de Moradores de Lisboa, que aprova um caderno reivindicativo e define o processo de luta dos moradores. 31 de Janeiro de 1975 – Reunião da Assembleia de Delegados da Força Aérea, onde se obtém um consenso favorável acerca do papel da Comissão Coordenadora do Programa e Conselho dos 20 do MFA na condução do processo político. 31 de Janeiro de 1975 – Toma posse o Governo de Transição de Angola, formados em partes iguais pela Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e pela República Portuguesa. Vasco Vieira de Almeida, Joaquim Antunes da Cunha e Manuel Resende de Oliveira assumem as pastas como representantes de Portugal. Janeiro de 1975 – Trabalhadores rurais iniciam uma onda de ocupações de terras no Alentejo e no Ribatejo.
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 14:31:14 +0000

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