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Para todos os casais, com carinho! O Casamento Os conceitos de casamento são diversos e baseados ora na idéia de instituição, ora na de contrato, ora caracterizando o ato sob as perspectivas filosóficas ou religiosas, ora sob o aspecto formal de solenidade. De qualquer forma, definir o casamento é deparar-se com a difícil tarefa de unir os múltiplos aspectos que o compõem. O casamento é, ao mesmo tempo, a aliança que une duas pessoas física e afetivamente, a conjunção de corpo e espírito, uma instituição moral e religiosa, uma agregação socialmente organizada, o ato jurídico que lhe dá nascimento, o estado vincular e a sociedade conjugal por ele gerado. O casamento, do qual trataremos neste texto, é a união – formal ou informal – de duas pessoas que resolvem compartilhar a vida e assumir o desafio de estarem juntos todos os dias. E estar juntos todos os dias implica em enfrentar a rotina, o humor e o ânimo um do outro, independente destes nos agradar ou não. O casamento é, antes de tudo, um ato de companheirismo e respeito. Quem não consegue ser companheiro do seu marido ou vice-versa não se pode dizer inteiramente casado e quem não consegue exercer o respeito pelo outro que divide seu espaço e tempo, também não. Existem os casamentos por conveniência e também os casamentos por acomodação. Os casamentos de conveniência servem para atender as necessidades do casal ou somente de um dos lados e, geralmente, pouco importa quais sentimentos estão envolvidos. E há os que se casam ou mesmo permanecem casados por acomodação, por medo de enfrentarem uma situação de separação ou mesmo de começar de novo. A união real é aquela baseada nas vivências do dia a dia, mas também nos sonhos, nos desejos, nos objetivos em comum ou mesmo na felicidade de um cônjuge em participar da construção da felicidade do outro. O casamento não anula, e nem deve, a individualidade de cada pessoa e não impede que ambos tenham suas próprias vidas, seus próprios gostos e desejos. Mas, para se manter casado, é importante que exista uma base em comum, um ponto do qual partir e aí, sim, construir a vida em comum. É importante ter o que partilhar e ao que se ater, entender e respeitar o querer do outro. Muito se perde nos casamentos de hoje justamente porque se banalizou a união do casal – “se não der certo a gente separa” – e, ao mesmo tempo, criou-se uma falsa idéia de que quando se casa se perde a identidade e passa-se a viver de e para o casamento. Como isso não é possível por muito tempo, surgem às frustrações e insatisfações. Para construir uma história em comum é preciso ter histórias individuais, para estar inteiramente com o outro é necessário estar inteiramente consigo mesmo primeiro. O casamento, como qualquer outra relação afetiva, precisa ser cultivado e não só construído. Depois da etapa da construção vem a manutenção, o cuidado, os reparos que são necessários e possíveis através do diálogo, da reflexão, do respeito ao tempo de cada um, do respeito ao silêncio, aos pesares e as dores um do outro. E a aceitação de que, no fim das contas, a outra pessoa não precisa ser como você quer que ela seja. Todos podem e devem buscar o aprimoramento pessoal e as mudanças que envolvem este crescimento e amadurecimento e incentivar o companheiro a encontrar o que ele pode ser de melhor. E, quando percebermos que algumas situações não são possíveis de serem compartilhadas ou que o comportamento do outro é inaceitável para o que queremos de nossas vidas, cabe a sabedoria de enfrentar o sofrimento de um rompimento e dar, a cada um, a liberdade de serem felizes em outra relação. Para viver plenamente um casamento – e plenamente não significa a ausência de dúvidas ou mesmo de crises – é necessário que cada um consiga despertar no outro o que aquele tem de melhor.
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 15:00:16 +0000

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