Pela exibição de “democracia” que aquelas claques mostraram - TopicsExpress



          

Pela exibição de “democracia” que aquelas claques mostraram à jornalista cubana Yoani Sánchez, quando da sua visita ao Brasil, não é para duvidar-se da existência dos simpatizantes do bolchevismo, ainda na esperança de instalar-se no País, aguardando apenas que os democratas possam dar um cochilo, para que eles voltem ao palco nacional. Matreiramente, os vermelhos fazem a cabeça do povo, chegando mesmo a convencer pessoas esclarecidas. Dizem que o comunismo já não existe, promovendo, assim, uma certa facilidade para que, com descuido maior, seus intentos sejam alcançados. Ora, se não mais existe, por que ainda temos o PC do B como agremiação política? Declaram que aqueles que ainda falam em comunismo, no Brasil, não passam de terroristas de plantão. Contrariando o que dizem, faço uma pergunta: será mesmo que os brasileiros conhecem, ou já ouviram falar no Foro de São Paulo, criado, em 1990, por Fidel Castro e Luiz Inácio Lula da Silva, cujo objetivo é “recuperar na América Latina o que já foi perdido no Leste europeu?” Se não conhecem, procurem conhecer. Sobre isso, o jornal mineiro Inconfidência, editado por um grupo de verdadeiros patriotas, tem sido sentinela da nossa democracia, lembrando o fato, constantemente, com matérias importantes, dignas de serem lidas. Ocupa, assim, o espaço deixado por quantos se têm beneficiado da vida pública, deitados no berço esplêndido das acomodações que ela oferece, com ou sem decência. O momento é oportuno, para que eu fizesse a pergunta, uma vez que a morte de Hugo Chávez pode desencadear novos desejos de conquista. Os amantes do sistema vermelho sempre estão em estado de hibernação, aguardando a ocasião certa para o pulo do gato. A morte de Chávez, com delírios populares, bem pode estimular essa gente para outras aventuras de poder, dentro do princípio do Foro de São Paulo. A Venezuela aí está a nos mostrar que não é terrorismo, aqui, falar-se em comunismo. O seu ministro da Defesa – lá, um militar-, almirante Diego Molero, sintonizado com a postura ditatorial do País, ao invés de manter-se em silêncio, como a ética exige, exortou o povo e as Forças Armadas a elegerem o vice-presidente, Nicolás Maduro, para atender um dos últimos pedidos do presidente falecido. Muita coisa absurda que vem ocorrendo em alguns países sul-americanos, ultimamente, mostra que o objetivo do FSP está sendo posto em prática, aos poucos. A Venezuela, por exemplo, copia tudo de Cuba dos irmãos Castro, até silenciando a Imprensa. No universo dos interesses dominantes, as máscaras de democracia vão caindo. Só de passagem, cito dois fatos, há pouco tempo ocorridos. Assim, os ditames da Constituição paraguaia levaram seu Congresso a aprovar a destituição do “camarada” presidente, Fernando Lugo, por erros cometidos, o que vai nos dizer, dentro da legalidade, pois. Alguns países, “magoados” com isso, não consideram o seu substituto, dizendo ter sido o ato um “golpe de estado”. Em seguida, tendo à frente Argentina e Brasil, suspenderam o Paraguai do Mercosul, temporariamente, removendo, destarte, o único obstáculo que havia para o ingresso da Venezuela no mercado das nações do Cone Sul. Agora, o País encontra-se a ele incorporado. Por outro lado, em consonância com o despotismo, Hugo Chávez, que passara por mais uma cirurgia em Cuba, em fins de 2012, não pôde voltar ao País, a fim de tomar posse do novo mandato. A Carta Magna venezuelana reza que, se o presidente eleito não estiver em condições físicas e psicológicas de tomar posse – no caso, 10 de janeiro -, o presidente da Assembléia Nacional assume o cargo e convoca novas eleições para 30 dias após. A Justiça (chavista), entretanto, concedeu a Maduro a presidência interina do País e, ferindo mais uma vez a Constituição, vai permitir que concorra às eleições a serem realizadas dentro de mais alguns dias, pois ele está impedido de candidatar-se, por estar, no momento, governando o seu povo. Teria de afastar-se do Executivo. São retalhos do despotismo venezuelano, que assustam o continente. E ninguém ousou falar em golpe de estado. (Publicado na Tribuna da Bahia em 18/03/2013)
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 16:28:09 +0000

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