Perspetiva on-line. Em outros tempos ostentar e meter o nariz na - TopicsExpress



          

Perspetiva on-line. Em outros tempos ostentar e meter o nariz na vida alheia era um hábito feio, porém hoje temos o Facebook, etc. E tal como aconteceu em muitas outras vertentes, as exigências de mercado vieram tornar um mau habito numa acção quase tida como que e socialmente "IN". Mas, felizmente, ainda há quem queira permanecer "OFF". Esta mediatização fortuita, tanto rouba o protagonismo aos verdadeiros protagonistas que merecem ser reconhecidos pelo seu trabalho. Assim como, engana tantos outros, fazendo-os pensar que são mediáticos e que podem obter lucro ou garantir uma via de substência por intermédio da sua exposição, e divulgação de recordações pessoais. Ora isso é mau nos dois sentidos, tanto para quem subsiste por via da comercialização da sua imagem, que vê assim a sua vida muito mais complicada (misturada), como para quem julga que irá subsistir ou que será ajudado/amado/acarinhado por via de uma mediatização arranjada/formulada (posts) quando simplesmente, em termos práticos, não fomenta nada (segundo o povo mais supersticioso, só maus olhados). Este caos causado pelo BOOM das redes socais não deixa de estar longe de uma óptica relacionada com a necessidade humana de se criarem relações, e até encontros, agora estabelecidos via on-line. E como em tudo onde o mercado mete o dedo, a coisa está a descambar porque não foram geridos pontos de equilíbrio. Estes meios fomentam muito mais do que aquilo que inicialmente se comprometeram porque estão a destruir a maioria dos meios e serviços antigos. Até a espionagem já se converteu às redes sociais. A partir daqui podem-se fazer todas e mais algumas sondagens relacionadas com os mais variados tópicos/temas. Quantos adeptos tem um clube, quantos fãs tem uma personalidade ou quantos religiosos existem no mundo. Até o Vaticano anda a pedir para que lhes façam um twitte ou um like e em troca os pecados dos utilizadores a seguirem a sugestão, ficam perdoados. Será que quer afirmar-se nas próximas sondagens para se candidatar à religião com mais adeptos? Publicidade? Prefiro pensar que não. Em suma, surgiu a democracia para que não houvesse mais nenhum rei. Hoje todos são reis. Criaram-se as redes sociais para fomentar a globalização, troca de informações e promover as diversas áreas de network... a par disso, toda agente se tornou famosa, habitando numa sociedade de figuras publicas. MP
Posted on: Wed, 17 Jul 2013 13:23:17 +0000

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