Pessoas, como prometido vou relatar os fatos, afinal nem tudo - TopicsExpress



          

Pessoas, como prometido vou relatar os fatos, afinal nem tudo consta na ata da audiência e acho muito importante todos saberem exatamente o que está acontecendo. Essa audiência só foi marcada devida a grande insistência do sindicato e do MPT em tentar uma conciliação a favor dos funcionários. Logo no início da audiência, o advogado da Copel colocou ao juiz que não entendia o porque da tentativa de conciliação, uma vez que o sindicato e os funcionários estavam dispostos a receber o pagamento e a Copel disposta a pagá-lo. A única parte que estava "atrapalhando" seria o MPT, pois orientou o sindicato a não assinar nenhum documento condicionando o pagamento. A tal alegação, prontamente, a Dra Margareth, procuradora do MPT, informou que não seria possível proceder de tal maneira pois a assinatura de tal documento implicaria no pagamento somente do que a Copel já havia estipulado (28 milhões) e daria total quitação ao restante, ou seja, perderíamos o direito de pleitear o valor que realmente deveríamos receber, SEM NENHUMA NEGOCIAÇÃO, que é a questão chave do caso. Receberíamos somente o valor imposto pela Copel. De todas as maneiras o advogado e os prepostos da Copel tentaram convencer o juiz de que o valor já havia sido acordado, em assembléia de acionistas. Diante das argumentações do MPT de que isso não era, nem de longe, uma negociação, por 2 vezes o advogado e prepostos da Copel saíram da sala de audiência para formular uma "nova proposta" e nas 2 vezes retornaram com a condição de pagar o que já havia sido oferecido somente com anuência e total quitação por parte dos sindicatos e retirada do processo da justiça por parte do MPT. Por diversas vezes os prepostos da Copel afirmaram que não haverá negociação relativa ao montante a ser pago, que já estava decidido. Com tudo isso, o juiz decidiu que concederia o pagamento do valor já oferecido pela Copel SEM A ASSINATURA DE QUALQUER DOCUMENTO para que o restante continue a ser decidido em juízo. A empresa simplesmente foi inflexível em qualquer ponto, somente pretendendo um pagamento a partir da concordância do sindicato para que mais nada fosse discutido ou negociado. Quero deixar bem claro que o sindicato está firme na decisão de lutar pelo nos que é devido, ao que temos direito e não abrirão mão de negociar, seja pela PL ou pelo ACT ou qualquer outro assunto que lhes diga respeito. Parabéns ao sindicato que se manteve firme, explicou exatamente o que o juiz deveria saber e que não estava sendo esclarecido pela Copel. E parabéns a Dra. Margareth, que por várias vezes, se exaltou com as alegações da Copel e realmente comprou nossa briga. Foi incrível!!! Pessoas, se até o MPT está lutando por nossos direito, quando os próprios copelianos irão acordar e lutar também? Não é só pressionar o sindicato por um pagamento (que sei que muita gente está precisando, asim como eu) que é injusto. Trabalhamos duro pela empresa, onde está nossa retribuição?? Na audiência ficou bem claro que a Copel não está disposta a reconhecer o que fazemos pela empresa, somente que aceitemos tudo o que for imposto. Está mais do que na hora de mostramos a Copel que isso não está certo, nos unir (entre nós e com o sindicato) para pleitear nossos direitos junto a empresa. Cumprimos com nossos deveres, quando a Copel cumprirá, com justiça, com os dela?
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 01:05:14 +0000

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